Há hoje cerca de 1000 trabalhadores hospedados no alojamento recém-instalado. Brigas e desentendimentos são frequentes. Na noite de domingo para segunda-feira um dos “pavilhões” pegou fogo e a informação é de que se tratou de incêndio. Bombeiros atenderam o chamado, mas, uma ala com mais de 20 quartos já havia sido queimada. Pelo menos dois trabalhadores foram detidos por confusão antes do incêndio.
Por conta dos problemas, a Acciona teria providenciado dois ônibus saíram levando trabalhadores do Nordeste de volta. A tensão é cada vez maior na comunidade, já que a quantidade de trabalhadores já é maior do que a dos antigos moradores da localidade que empresta nome ao complexo portuário-industrial que está ali sendo instalado.
Imagem do alojamento da Acciona quando estava na etapa final de sua construção |
Em novembro do ano passado a Acciona foi questionada por alojar trabalhadores terceirizados em condições consideradas impróprias pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A empresa Acciona segue crescendo suas atribuições nas obras do porto e do estaleiro no Complexo do Açu. (Veja aqui e aqui)
Em 12 de setembro, este blog publicou aqui um texto que relata a mudança de paisagem no Açu, a ocupação do solo, a construção de alojamentos em toda a região do entorno do empreendimento.
A ICEC, empresa, especializada em montagens industriais também montou um grande alojamento em Campo da Praia, próximo a Água Preta, quase em frente onde há um alojamento da ARG. Entre Água Preta e Mato Escuro há outro alojamento em construção.
A comunidade de Barra do Açu não dispõe de bancos ou caixas automáticos. Assim, o dinheiro é a única alternativa para compras. Não há espaços de esportes e/ou lazer público para além do mar, o que torna os bares, quase que a única alternativa para desafogar do trabalho.
A concentração de trabalhadores em locais sem infraestrutura e alternativas de vida e lazer, além do trabalho, mais que um risco é um desrespeito aos trabalhadores. Já vimos as possíveis consequências em alojamentos na construção das hidrelétricas de Jirau e Belo Monte.
A ICEC, empresa, especializada em montagens industriais também montou um grande alojamento em Campo da Praia, próximo a Água Preta, quase em frente onde há um alojamento da ARG. Entre Água Preta e Mato Escuro há outro alojamento em construção.
A comunidade de Barra do Açu não dispõe de bancos ou caixas automáticos. Assim, o dinheiro é a única alternativa para compras. Não há espaços de esportes e/ou lazer público para além do mar, o que torna os bares, quase que a única alternativa para desafogar do trabalho.
A concentração de trabalhadores em locais sem infraestrutura e alternativas de vida e lazer, além do trabalho, mais que um risco é um desrespeito aos trabalhadores. Já vimos as possíveis consequências em alojamentos na construção das hidrelétricas de Jirau e Belo Monte.
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