Quero agora ouvir os que falam do "impostômero", como se algum estado, pudesse viver sem receitas, para fazer o que é obrigação dos estados.
Pois bem, o governo federal mexeu para lá e para cá, apertou, colocou os bancos oficiais (BB e CEF) em campo e acabou por reduzir os juros em nosso país, a percentuais, antes inimaginados.
Não ficou por aí, mexeu para lá, para cá, conversou, mas não havendo consenso, tomou a decisão e baixou as contas de luz, até contra aqueles que como gestores ou ex-gestores de administrações que são sócias de empresas de energia elétrica.
Ainda considerando como todos nós, que a taxa de impostos, poderia cair um pouco, mesmo com tantas novas demandas para instalar infraestruturas que, o nosso país, há muito havia deixado de lado, assim como, atender com projetos sociais e de inclusão os mais pobres, cortou os impostos da cesta básica, arroz, feijão, carne, materiais de higiene e limpeza, etc. com a avaliação de que a redução chegaria na ponta, a pouco mais de 9%.
Pois bem, considerando tudo isto, o que se está verificando é que estes mesmos que reclamam, a toda hora, todo o dia, da carga tributária, são estes que não perdem uma chance de aumentar seus lucros.
Hoje, a mídia impressa e televisiva usou e abusou do tema. Miraram como sempre, no governo federal para questionar suas políticas, mas, o que deixaram mesmo evidente é que este papo de baixar imposto é bom apenas para os ricos.
Para os mais pobres a redução de impostos, significará sempre mais dificuldades, na escola, na saúde, e em outras políticas públicas das quais tanto depende.
Até mesmo a classe média, tem pouco a ganhar e muito mais a perder, com este lenga-lenga velho que, agora, com as ações implementadas, todas em sequência, num período de menos de um ano, deixou claro, límpido e evidente, quem é quem neste jogo de interesses.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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