domingo, março 31, 2013

Grussaí vista do alto

Aproveitando o domingo de Páscoa, o blog traz uma homenagem a todos que apreciam o balneário sanjoanense de Grussaí.

Mais do que a sede do município de SJB, Grussaí, talvez seja, logo depois do Açu e seus arredores, a localidade mais impactada pelo adensamento populacional gerado a partir da instalação do Complexo do Açu.

Sei que há divergências sobre a grafia correta se Gruçaí, que parece ser a nomenclatura, original, ou Grussaí, a nomenclatura, hoje, mais amplamente utilizada e a que adotei no título desta postagem.

É perceptível pela imagem aérea, a proeminência da Lagoa que deu nome ao balneário. Em torno dela, acompanhando suas margens, que segue um percurso, em paralelo à linha do mar, de ambos os lados, foi se estabelecendo a ocupação do solo com as moradias.

É ainda interessante observar na área central (veja última foto) as áreas ainda não ocupadas. Nesta mesma foto é interessante observar uma área de preservação ambiental ao fundo do Sesc-MG.

Mais ao fundo desta imagem, quase no horizonte da imagem tem-se a BR-356, na reta de chegada à sede do município de São João da Barra, onde se vê o espaço de construção de um campus destinado ao IFF.

PS.: Peço desculpas aos leitores por conta de algumas fotos terem registrado o reflexo do vidro dianteiro do helicóptero. Bom também relembrar que quem quiser ver as imagens em tamanho maior é só clicar sobre elas.

PS.: Atualizado às 13:58: Para acrescentar legenda às imagens facilitando assim a observação dos leitores. Proximamente, para evitar ciúmes, o blog disponibilizará imagens semelhantes da nossa Atafona.

A Lagoa de Grussaí vista da direção do litoral par ao interior, mostrando a ponte de acesso de veículos
Nesta imagem pode-se ver em mais detalhes a extensão da Lagoa de Grussaí, da esquerda para a direita da proximidade da ponte de veículos (que não parece na foto), para o litoral, mostrando a ponte de pedestres e uma boa parte da ocupação  do chamado "Outro lado da Lagoa
Também da altura da proximidade da ponte de veículos sobre a Lagoa de Grussaí, só que mostrando com mais detalhes a ocupação ao longo da avenida Liberdade em direção aos balneários de Chapéu de Sol e Atafona

Imagem mais próxima da aproximação da Lagoa de Grussaí com o mar

Nesta imagem se vê a avenida Liberdade ao centro na diagonal, o clube, no alto da foto as instalações do Sesc-MG e ainda mais ao fundo, em área terraplanada as construções ao longo da BR-356 na chegada à sede de SJB

5 comentários:

Anônimo disse...

Décadas de ocupações irregulares as margens da lagoa de Grussaí, além de poluí-la, faz da lagoa área particular, quando na verdade é pública, o Plano Direto apesar de dizer que vai tratar essas áreas com especial interesse, na verdade não precisa nem ser aprovado para que isso comece a ser implantado, falta em SJB políticas sérias habitacionais, com mais fiscalização e programas amplos de urbanização. Ao contrário, nos últimos anos, o que vimos foram ruas mal calçadas e em sua maioria sem preocupação com drenagem/esgoto, jogando dinheiro dos Royalties para o lixo. Podem ser medidas impopulares para uns, mas deveriam ser prioridade para qualquer governante que tem o caixa da prefeitura cheio e uma população ainda pequena!

Anônimo disse...

Dez anos após desastre, 12 barragens na divisa com Minas põem em risco Paraíba do Sul.

São 22 bilhões de litros de rejeitos nas represas, a maior parte de bauxita.

O Rio de Janeiro ainda está ameaçado por outras 12 barragens de rejeitos de Minas Gerais, que estão próximas a rios da bacia do Paraíba do Sul. O governo mineiro garante que não há riscos de novos acidentes, mas o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio teme novos desastres ambientais.

São 22 bilhões de litros de rejeitos nessas 12 barragens, o equivalente à produção anual de etanol do Brasil ou a 20 estádios do Maracanã lotados. A maior parte dessas barragens está com rejeitos de bauxita e fica em Itamarati de Minas, Juiz de Fora, Miraí, Mar de Espanha e Descoberto. O temor de quem mora no Rio vem, em parte, pela falta de dados sobre as represas, pois nem mesmo a Agência Nacional de Águas (ANA) sabe exatamente a situação delas.

Anônimo disse...

Prof., estou abismado com a especulação imobiliária em Campos. Acabo de ler os classificados, e concluo que qualquer casa de 2 quartos já tem o valor padrão de no mínimo 150 mil reais (de qualidade ruim, geralmente duplex geminado).
No município vizinho, de São francisco de Itabapoana, compra-se casas de 3 quartos de excelente qualidade por míseros 60 mil reais.

O padrão de preços de imóveis de Campos está fora da realidade. Para um jovem que está constituindo família, é quase impossível não cair no financiamento da CEF, que possui juros astronômicos ao longo de 30 anos ( em média 280% em 30 anos).

Não acha terreno por menos de 50 mil reais na cidade (padrão 7x20). Até encontra-se por um valor menos, mas no Novo Jockey, Vila Menezes... (bairros que praticamente todos os lotes são irregulares, não possuem o padrão mínimo do plano diretor).

Ou encontra-se terrenos mais baratos (legalizados) em localidades distantes, como Travessão, Baixada Campista... Porém, são localidades distantes pra quem trabalha na área central do município! Será que essa "bolha imobiliária" irá explodir em Campos? Na sua opinião, quais é a saída para reduzir essa externalidade maléfica que é a especulação imobiliária?

Roberto Moraes disse...

Sobre este assunto eu tratei na nota abaixo que pode ser acessado neste link:

http://www.robertomoraes.com.br/2013/03/custo-dos-imoveis-campos-x-macae.html

Atribui ao fato um histórico e atualizado processo de especulação imobiliária.

Vou postar este seu comentário naquela nota. Pois, entendo que ela merece ser esmiuçada.

Sds.

Anônimo disse...

Roberto,

Morei em Grussai em 92 e cresceu muito as casas do outro lado da Lagoa, nao tinha quase nada, impressionante...
Abs, Denis