Estes, por sua vez, ameaçam fornecedores e prestadores de serviços públicos, e também os contratados temporariamente (por um e outro), porque serão os primeiros atingidos pelos cortes que se avizinham.
Estes com os seus recur$o$ e podere$ ainda mobilizam pessoas, mas não corações e mentes, indispensáveis ao levante que se pretende, para chamar a atenção do restante da federação e do judiciário.
Na verdade, na verdade, a população nunca conseguiu enxergar ver os royalties como um direito seu. É nisto que que deu, nunca tê-los chamado para discutir diretamente, as suas utilizações e também a verdadeiras prestações de contas que não fossem propaganda.
A grande maioria da população sempre viu neste tal de "roiti" uma invenção de políticos para eles mesmos. Agora, parece que está aí o troco. Já que não são chamados para discutir sua divisão e o seu uso, por que ser chamado para defendê-los?
PS.: Atualizado às 00:50 de 12/03/2013: O blogueiro resolveu trazer para este espaço, os cinco comentários de colaboradores, mais, uma réplica nossa, por entender, que este debate é importante e vale o aprofundamento do tema:
"Mobilização para resistir à redução dos royalties"
6 Comentários - Mostrar postagem originalRecolher comentários
- Anônimo disse...
- parabéns, Professor ha muito tempo não via um cometário que abordasse a discussão dos royalties e suas reais consequência. Usaram e abusaram da grana da maneira que quiseram sem consultar a população. Agora que acabou (sera?) usam esta mesma população em histerias sem pé nem cabeça, sempre com as ameaças de catástrofes a vista. Francisco
- douglas da mata disse...
- É esta a questão: não chamaram para a festa, e querem chamar para dividir as despesas?
- Anônimo disse...
- Na verdade muitos irão ao ato não em defesa dos Royalties e sim pela manutenção da passagem a R$ 1,00 , do cheque cidadão, dos DAS e etc. Isso não quer dizer que eu seja favorável a redistribuição dos Royalties da forma foi aprovada. Não fico em cima do muro como muitos. Adilson (o Pessanha).
- Anônimo disse...
- Se não roubar não vai faltar.
Na pior das hipóteses são quase dois BILHÕES para Campos em 2013. - Anônimo disse...
Perfeito, Roberto. Sem comentários..- Chama-se a isto de pertencimento.
A população nunca conseguiu compreender que isto lhes pertencia.
Melhor nunca deixaram claro para a população que isto era seu.
Ao contrário, transformaram os bilhões em concessões suas, quase como se fossem patrimônio deles e não público.
Não sentindo que isto era seu, que lhe pertencia, não há como desejar que agora brigue pelo que não era lhe dito como seu direito. Para isto, o cidadão quase que tem que admitir lutar por algo que nunca lhe pertenceu.
Até percebeu algumas políticas públicas decorrentes destes bilhões, mas, isto era ofertado como sendo de um líder que resolveu lhe entregar, em alguns casos emprestar.
Se os "todos poderosos" emprestavam e davam algo que não era uma conquista sua de cidadão, então, ele agora, que cuide de se virar para manter as condições de quem sempre recebeu tudo isto, sem ter claro que isto lhe pertencia. Isto se chama falta de pertencimento.
Mais uma vez, registro, que a participação popular na gestão, na definição de prioridades, projetos e execução de orçamento daria este sentimento do que é seu. O pertencimento, ofereceria mais, a possibilidade de um controle social, porque o cidadão estaria participando da gestão e sentido o que, neste caso, lhe pertenceria.
É lamentável, que isto fique claro, agora, mas, é bom lembrar que já tinha sido dito e repetido antes.
Lutar pelo que te pertence é diferente de atender a uma convocação de quem lhe paga ou lhe contrata fisiologicamente.
Infelizmente, mais um entre tantos aprendizados que precisaremos saber utilizar, neste período, se quisermos, construir, algo novo e diverso do modelo que se conheceu nestes 25 anos.