domingo, março 17, 2013

O poder absolutista que os royalties deram aos gestores dos municípios petrorrentistas

A ameaça concreta de perda dos royalties conseguiu o que nenhum controle de fiscalização, dos tribunais de contas, dos legislativos, ou o controle social, jamais poderia imaginar: os tentáculos e a rede de poder nos municípios petrorrentistas, especialmente, em Campos.

O que era escondido foi escancarado pelos que estão aterrorizados, pela perda do poder, de parte do dinheiro dos royalties. A lista de atividades que seriam financiadas pelos royalties mostra que todas os setores econômicos locais estão hoje controlados pelo poder político.

Nem mesmo, o mais desconfiado dos campistas poderia imaginar a rede de financiamento e de influência social e econômica sob o controle político do grupo que dirige o município há 25 anos.

O blog já tratou do tema diversas vezes neste espaço, ao se referir que, no passado o poder político se articulava com o setor econômico para buscar financiamento e mais poder político.

Com o crescimento da receitas dos royalties, o poder político foi se tornando absolutista, sob o ponto de vista, do controle total sobre todas as esferas da vida não apenas do município, mas de toda a região.

Quem tinha dúvidas deste processo, agora, não tem mais como negar as evidências que saltaram aos olhos, com a decisão da nova repartição dos royalties votada pelo Congresso Nacional e que deve ser decidida, sob o ponto de vista jurídico, proximamente pelo STF.

10 comentários:

Anônimo disse...

O que mais me preocupa Professor é que não vejo em Campos uma mudança radical neste situação, infelizmente Campos hoje não tem oposição ao Governo. Esse jeito de governar há tempo está enraizado até em setores da imprensa. Graças a internet aqueles que não concordam com esse governo podem expresar opinião contraria.

Alexandre Ribeiro

Anônimo disse...

Pirando o cabeção dus homi e das mulé da têta

Anônimo disse...

Pirando o cabeção dus homi e das mulé da têta

Anônimo disse...

Seria bom fazer as contas de quanto cada um destes setores levou dos royalties nos últimos anos.

Nesta conta não esqueçam como falou o Alexandre da imprensa campista.

O que sobrou para o povo?

Agora querem que o povo lute por aquilo que pouco ou nada receberam?

Anônimo disse...

A FOLHA DA MANHÃ E OS ROYALTIES


O blog Mosca Azul iniciou uma pesquisa para conhecer os valores percebidos pelo grupo Folha da Manhã de verba de royalties do petróleo, nos últimos 16 anos nos municípios de Campos, Macaé, Quissamã, São João da Barra, São Francisco, Carapebus, São Fidélis, Cardoso Moreira, Italva e do governo do Estado do Rio de Janeiro.

É provável que o faturamento do Grupo Folha seja superior ao da família Marinho no Rio de Janeiro. A prova disso são os sinais exteriores de riqueza da família Barbosa. Apesar de tudo isso a Folha tenta levar o leitor a acreditar de que "ela" não gosta de dinheiro e que até mesmo tem voto de pobreza. O que não é verdade, basta olhar os "ínfimos" anúncios do jornal para ver que o mesmo seria totalmente inviável sem as poupudas verbas das prefeituras e principalmente do governo do Estado do Rio de Janeiro. E mais, recursos esse vindos dos royalties.

A Folha não conta quanto recebia dos governos Arnaldo e Mocaiber para dizer que eles eram lindos e maravilhosos. Sem contar com as outras prefeituras. É que o perigo não está no que o jornal dá, mas no que ele deixa de noticiar e as razões pelas quais isso é jogado para debaixo do tapete. O povo já está tendo consciência disso e tá vendo que todas as agressões destinadas ao casal garotinho e seus aliados deve-se exclusivamente ao desamparo material ao que o casal submeteu o grupo Folha da Manhã.

Nós do blog aplaudimos o casal pela postura ética de não se render a esse tipo de conduta. É por isso que o governo Rosinha foi e é um dos mais bem avaliados do estado do Rio de Janeiro por todos os institutos de pesquisa. Esse desamparo tá levando a folha a atitudes desesperadas.

O blog gostaria que a Folha trouxesse o seu borderô Para que a sociedade campista viesse a saber para onde foram os recursos dos royalties e, ao que parece, um grande destinatário desses cursos foi o grupo Folha da Manhã. A prova inequívoca disso são as viagens internacionais e nacionais noticiadas quase que semanalmente dos Diretores. As festas, os canapés, os Whisky's importados. Quem Paga isso?

Essa é a pergunta que toda a campos deseja saber e nós do blog Mosca azul vamos abrir a Campanha.

DE ONDE VEM O DINHEIRO DA FOLHA???

Atualizado às 15:35hs: Aumentamos o pedido de informação de 10 para 16 anos.

Anônimo disse...

ROBERTO, O PODER NÃO FICOU NAS MÃOS DE UM MESMO GRUPO NESSES 25 ANOS. PASSOU CAMPISTA, ARNALDO, MOCAIBER (COM APOIO AMPLO GERAL E IRRESTRITO DO SEU PARTIDO O PT) E FINALMENTE ROSINHA GAROTINHO. COM INDICIES QUE SALTAM AOS OLHOS. Campos a cidade que mais investiu no ano de 2012 segundo o jornal Folha de São Paulo.

Roberto Moraes disse...

Caro Fabrício,

Na essência a mesma forma de fazer política e na gênese o mesmo grupo sim, e sempre com a minha posição contrária.

Renato C. A. Siqueira disse...

Roberto, faço a mesma contabilidade que você e, formulo, ainda, a teoria da conspiração de que o revezamento no poder, de personagens do mesmo grupo político, é algo planejado para que se chegasse ao pior dos estados (termo ambíguo), de modo que retornasse o "salvador da pátria". O detalhe é que o "salvador da pátria" está mais para "Odorico Paraguaçu - "o bem amado": "minha cidade, meu amor".
Se for possível, peço que monte e vincule a este tema, de forma esquemática, o organograma das atividades/programas municipais expostas como dependentes dos royalties.

Anônimo disse...

Você só esqueceu de colocar que uma fatia grande dos royalties vai para o governo federal, e o que sabemos, tbem não fazem bom uso dos recursos dos royalties( os mensaleiros estão aí, como exemplo), e como que ninguem quer tirar os que entram lá ?vakeyr

Roberto Moraes disse...

Sobre comentário das 10:28 AM,

Não esqueci não. A abordagem da nota, não sei se percebeu tanto pelo título quanto pelo conteúdo é sobre a magnitude dos royalties no total do orçamento.

No caso federal como você reclama ela é insignificante no cômputo geral, embora importante para os ministérios militares e para a C&T.

O caso do ente federado governo estadual é mais próximo do município do que da União, porque o peso das parcelas dos royalties e das PE (Participações Especiais) são mais significativas, mesmo que, ainda assim, bem menor do que nos municípios.

O bom uso dos recursos deve valer para as 3 instâncias, porém, o que a nota diz é que na maioria destes municípios, o(a) prefeito(a) virou imperador(a) com o seu poder absolutista, dando as cartas na economia, sendo procurado por "empresários" para negócios, controlando toda e qualquer articulação política, pelo poder absolutista que a dinheirama lhe conferiu. Isto é notório na região, só não ver quem não quer ou é pago para isto.

Sds.