O Conselho de Administração da Petrobrás aprovou ontem, um plano de negócios e gestão para o período de 2013 a 2017, no valor de US$ 236,7 bilhões. As metas de produção foram mantidas em 2,75 milhões de barris por dia em 2017 e 4,2 milhões de barris por dia até o ano de 2020.
Veja abaixo a distribuição dos investimentos por área no Plano de Gestão 2013-2017 da Petrobras:
A Petrobrás destacou ainda que não houve a inclusão de novos projetos no plano de negócios, a não ser na área de exploração e produção de óleo e gás natural no Brasil. A estatal prevê ainda que cerca de US$ 9,9 bilhões entrem no caixa da empresa em 2013 com o plano de desinvestimento, que inclui a venda de ativos no exterior e no Brasil.
Abaixo as metas de produção até 2017 com o cronograma da entrada de novos sistemas de produção:
Dos cinco programas que dão sustentabilidade ao novo Plano de Negócios & Gestão (PNG 2013-17) alguns têm relação direta com a nossa região:
(a) Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef) - Aumento da confiabilidade de entrega da curva de óleo através da melhoria dos níveis de eficiência operacional e da integridade dos sistemas de produção antigos da Bacia de Campos e minimização de riscos de perdas de eficiência dos sistemas mais recentes.
(b) Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop) – Aumento da geração de caixa, da produtividade e reforço do modelo de gestão voltado para a excelência em custos, com meta de economia em custos operacionais (opex) de R$ 32 bilhões no período de 2013 a 2016.
(c) Programa de Desinvestimento (Prodesin) – Contribuição para a financiabilidade do Plano através da venda de ativos no Brasil e no Exterior com previsão de entrada de caixa de US$ 9,9 bilhões em 2013, principalmente.
(d) Programa de Otimização de Infraestrutura Logística (Infralog) – Planejamento integrado, companhamento e gestão de projetos e ações para atender às necessidades de infraestrutura logística da Petrobras até 2020. Por meio da busca de soluções logísticas mais simples e capturando sinergias entre as áreas de negócios da Companhia, já foram incorporadas no PNG 2013-17 reduções de investimento, com destaque para US$ 2,6 bilhões em E&P.
(e) Programa de Redução de Custos de Poços (PRC-Poço) – Redução dos custos unitários dos poços (capex), otimização dos escopos de projetos e ganhos de produtividade, através de 23 iniciativas, devido ao aumento significativo da frota de sondas em operação e da relevância da construção de poços no orçamento do E&P entre 2013 e 2017 (38%). Já identificados ganhos de US$ 1,4 bilhão incorporados ao PNG 2013-17, decorrente de iniciativas relacionadas à redução do tempo de construção de poços e otimização do sequenciamento operacional.
Sobre os investimentos nos campos das áreas de pós-sal, pré-sal e cessão onerosa, há ainda previsão de parcerias. Veja abaixo:
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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Um comentário:
Não sei para onde vai esse dinheiro todo, já que não é de hoje a ordem de corte de gastos na Petrobras principalmente onde é produzido o petróleo, nas plataformas, além disso há vários projetos que nascem errados e ainda há os vários órgãos municipais, estaduais e federais que sempre estão mamando na teta. Há conversa que várias plataformas serão desativadas. Resumindo, a teta vai secar.
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