Como a votação que ainda não se inciou na sessão do Congresso Nacional, em Brasília, será feita através de cédula, junto com outros 141 vetos, a previsão é de que o resultado só seja conhecido amanhã, mas a previsão, não há quem acredite na manutenção dos atuais critérios de rateio dos royalties.
Mais uma vez será tentado a via judicial reforçando a malfadada judicialização da política.
O dia seguinte será amargo e não será por falta de aviso.
Este blog levantou aqui, por mais de uma vez, que era absurda a hipótese de se passar o processo eleitoral de outubro, sem discutir com os candidatos o que fariam sem os royalties.
Infelizmente, parece que o dia chegou.
PS.: Se desejar clique aqui e assista ao final do debate e votação no Congresso Nacional.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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3 comentários:
Roberto, é importante destacar a atuação corajosa das bancadas do RJ e ES. No RJ, em especial os deputados Anthony Garotinho, Alessandro Molón e os Senadores Francisco Dornelles e Lindbergh Farias. É lógico que diversos outros parlamentares do nosso Estado estavam presentes, lutando pela manutenção das regras dos Royalties. Mas esses 4 parlamentares se destacaram pela bravura, pelos discursos e pela incansável luta.
É inegável a luta destes parlamentares. Mas não se iluda comentarista, é dos royalties que advém grande parte do poder destes políticos. Como se sabe Juquinha, sem milho não há pipoca.
Isto obviamente não desqualifica a tal "bravura", que no fim representa o interesse de muita gente. A situação seria diferente se antes disso tivéssemos UTILIZADO os recursos. Utilizado no sentido de fazer com que ele nos fosse útil. Ao invés disso USAMOS o dinheiro. Na maioria dos casos com usos inconfessáveis. Deu no que deu.
Dividindo os royalties a roubalheira aqui vai diminuir bem mais e teremos mais chance de entrar outro grupo pra prefeitura pois esse destruiu a educação , saúde e funcionários de carreira...
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