Não é preciso ser especialista na área para concluir que as seguidas epidemias de dengue refletem a ausência, ou incapacidade dos programas de saúde comunitária. A observação não vale apenas para Campos, mas, para outros municípios e estados.
As visitações em mutirão aos domicílios, comércios e indústrias expõem uma situação que deveria estar sendo objeto no dia-a-dia da saúde comunitária.
Sem isto continuaremos sempre correndo atrás dos prejuízos, enxugando gelo, gastando em mutirões e tratamentos nas épocas de emergência, sem atacar diretamente a questão da educação comunitária e permanente em saúde.
Parece óbvio, mas, é bom, lembrar que a maioria e mais eficazes políticas públicas são as mais simples, tipo arroz com feijão, sem salamaleques, alvoroços, grana e mídia. Saúde comunitária. Perto e junto do cidadão.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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