O anúncio de um protocolo de entendimentos de que a GE viria para o Açu, para se instalar no Distrito Industrial de São João da Barra (DISJB), no Complexo do Açu, na área de "metal-mecânica" sucedeu às confirmações da suspensão/adiamento da instalação das siderúrgicas, a chinesa Wisco e a ítalo-argentina Ternium.
Interessante observar que cerca de dois meses depois do anúncio do arrendamento de 322,5 mil m² no Açu (veja aqui e aqui), na teça-feira, o presidente da GE Power Conversion na América Latina, informou em ampla entrevista, que o pré-sal já gera contratos de US$ 600 milhões para fornecimento de pacotes de eletrificação para 22 dos 29 navios-sonda encomendados pela Sete Brasil.
Wendell Oliveira, disse ainda que a GE "está eletrificando o pré-sal", que a capacidade da fábrica em Betim foi multiplicada por cinco, o número de funcionários passou de 200 para 350, que pretende abrir um nova unidade na mesma região, com capacidade três maior que a atual com contratação de mais 200 pessoas e que a unidade de motores também precisará ser expandida, etc.
Porém, nada foi dito pela multinacional americana, sobre a participação da divisão de gestão de energia sobre a implantação no Complexo do Açu como anunciado em novembro de 2013. Continuamos acompanhando.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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