Ela traz algumas informações que não circulavam por aqui e que foram obtidas pelos jornalistas junto à direção da Acciona, em Madri e também ouvindo pessoas no Brasil. Observemos três pontos:
- "Sindicato diz que alguns trabalhadores não vê família há 8 meses";
- "Paralisação por quase todos os 8.500 trabalhadores do complexo portuário";
- "Cerca de 150 empresas estão gerenciando projetos de obras no Complexo do Açu".
Comentário do blog sobre estes dados:
1) Há diversos relatos de trabalhadores trazidos do nordeste. Os últimos que chegaram há poucos dias de ônibus vieram, segundo relatos dos moradores de Barra do Açu, vieram do Rio Grande do Norte.
2) Sobre o número de trabalhadores nas obras do porto e estaleiro e possível que tenha chegado aos 8,5 mil diante da chegada de muitas empresas e contingente de trabalhadores de fora. Hoje seria possível estimar que mais de metade destes trabalhadores é de fora de nossa região.
3) O número de empresas prestando serviços no Complexo do Açu é crescente. Algumas contratadas diretamente pelas empresas da holding EBX, outras, sendo quarteirizadas, pela Acciona e outras. Há ainda trabalhadores da área de construção atuando para empresas de apoio offshore que estão se instalando junto ao terminal TX-2.
Sobre o silêncio da LLX e OSX a respeito da greve dos trabalhadores da Acciona é interessante lembrar que em novembro a OSX cobrou de público resposta da terceirizada, a mesma Acciona, diante do problema das condições degradantes que trabalhadores da empresa estavam vivendo em Pousada no balneário de Grussaí. Veja a matéria do Valor à época:
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