A OGX empresa de óleo & gás do grupo EBX, teve uma produção média no mês de março de apenas 11,3 mil barris por dia.
As ações da mais valiosa das empresas da holding EBX, foram lançadas na bolsa em junho de 2008, oito meses depois de serem inciadas as obras do Porto do Açu e, desde lá perdeu R$ 28 bilhões em valor de mercado. Hoje, a OGX tem hoje uma dívida de 4,66 bilhões.
A pequena produção de óleo em março pela OGX, bem abaixo do planejado, aumentou a descrença de que a meta de produzir 1,3 milhões de barris até 202,0 não tem como ser cumprida.
O efeito disto deve ser em cascata. A consequência direta é que as encomendas para o estaleiro da OSX tendam a diminuir, ou se prolongar no tempo.
Oportuno recordar que a decisão pela criação da unidade de construção naval (OSX) no Açu teve origem nas encomendas da empresa de petróleo do grupo EBX, a OGX, quando havia um plano inicial de construção de 48 plataformas fixas e plataformas-navio, tipo FPSO.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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