O primeiro grande e ainda não resolvido problema é a não autorização do Inea para utilização do Rio Guaxindiba, que corta a Área de Proteção Ambiental (APA) Guapimirim, para realizar operações de transporte de equipamentos pesados destinados à construção do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj). O Rio Guaxindiba que desemboca na Baía de Guanabara, passa pela APA Guapimirim, que abriga o último grande manguezal preservado da baía.
O estudo inicial indicava tratar-se de uma pequena dragagem, que não ia afetar muito o ecossistema da região, mas depois se viu que o projeto era muito maior - e realmente os reflexos poderiam trazer maiores implicações para o meio ambiente, entre eles a movimentação de grande volume de lama contaminada por metais pesados dentro do rio.
O segundo e recente problema é o polêmico e impactante projeto de construção de uma barragem no rio Guapiaçu, situado no município de Cachoeiras de Macacu, que para represar água para abastecer o Comperj em Itaboraí. Avalia-se grandes impactos para pescadores e pequenos agricultores daquela região.
Nesta quarta-feira, 24 de abril, às 13:30 horas, o Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Rio de
Janeiro na Sede do INEA (Instituto Estadual do Ambiente), debaterá o assunto. Há reclamações sobre as mudanças no projeto não previstas em seu licenciamento ambiental.Neste assunto específico, não foram realizados previamente os estudos ambientais e de disponibilidade hídrica e nem teriam sido avaliados seriamente os potenciais impactos sociais sobre a pesca artesanal e a agricultura familiar.
Em meio a estes dois grandes problemas, a Petrobras iniciou no final de março o plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), marcando o início de uma nova etapa do Plano de Restauração Florestal do empreendimento. A iniciativa que pretende recuperar a flora tanto na parte interna do Comperj quanto no seu entorno, prevê a recuperação de 4.584 hectares. (Interessante observar que a área é semelhante a da unidade de conservação do RPPN Caruara no Açu)
O projeto prevê o plantio de aproximadamente 10 milhões de mudas florestais nativas, contemplando mais de 80 espécies nativas da Mata Atlântica na região do empreendimento, com destaque para quaresmeira, pau-brasil, ipê, jacarandá e maricá. Ele tem previsão de término em 2020 e espera-se ganhos ambientais para a região como a proteção dos manguezais da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, a ampliação da área de floresta e a conexão dos fragmentos de floresta existentes permitindo o fluxo de animais e a proteção das nascentes de rios da região.
Janeiro na Sede do INEA (Instituto Estadual do Ambiente), debaterá o assunto. Há reclamações sobre as mudanças no projeto não previstas em seu licenciamento ambiental.Neste assunto específico, não foram realizados previamente os estudos ambientais e de disponibilidade hídrica e nem teriam sido avaliados seriamente os potenciais impactos sociais sobre a pesca artesanal e a agricultura familiar.
Em meio a estes dois grandes problemas, a Petrobras iniciou no final de março o plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), marcando o início de uma nova etapa do Plano de Restauração Florestal do empreendimento. A iniciativa que pretende recuperar a flora tanto na parte interna do Comperj quanto no seu entorno, prevê a recuperação de 4.584 hectares. (Interessante observar que a área é semelhante a da unidade de conservação do RPPN Caruara no Açu)
O projeto prevê o plantio de aproximadamente 10 milhões de mudas florestais nativas, contemplando mais de 80 espécies nativas da Mata Atlântica na região do empreendimento, com destaque para quaresmeira, pau-brasil, ipê, jacarandá e maricá. Ele tem previsão de término em 2020 e espera-se ganhos ambientais para a região como a proteção dos manguezais da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, a ampliação da área de floresta e a conexão dos fragmentos de floresta existentes permitindo o fluxo de animais e a proteção das nascentes de rios da região.
6 comentários:
Empregos já ! Meio ambiente depois...
meio ambiente agora,empregos depois,porque prejudicando o meio ambiente agora,vai ser pior depois...
O que vcs sabem a respeito do primeiro problema... o rio guaxindiba se encontra em péssimas condições e este processo da a chance de descontaminacao. Antes de criticarem leiam o estudo!!!
O rio pode transportar os equipamentos sem problemas. O problema é que os burocratas de plantão estão mais interessados em prejudicar os poucos que querem trabalhar. A baia de Guanabara é um esgoto a céu aberto, não tem como prejudicar o rio guaxindiba se ele é um afluente do esgoto da Guanabara. O máximo que pode acontecer é os equipamentos chegarem no comperj emporcalhados pelo esgoto do rio.
Irão abrir nova estrada na Praia da Beira, em são Gonçalo para transportar os reatores gigantes.
Sobre a barragem no Guapiaçu, já estão adiantadas as negociações de indenizações. No caso, essa barragem ampliará o abastecimento de Itaboraí, e outros municípios. A água para o COMPERJ virá da ETE Alegria.
Newton Almeida www.newtonalmeida.com.br
Todo mundo sabe que o projeto está hibernando(paralisado), só nao saí na imprensa comprada do Brasil.
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