quarta-feira, maio 29, 2013

Novas informações sobre o Complexo do Açu

1) A empresa paulista ICEC, especializada em montagens industriais, demitiu nesta quarta-feira, mais uma leva enorme de trabalhadores. As informações que o blog teve acesso é que a empresa desmobilizou todo o seu aparato de materiais no canteiro de obras do Complexo do Açu e está desativando seu alojamento em Água Preta praticamente definindo sua saída das atividades no Açu;

2) A ICEC é apenas uma das 47 empresas contratadas diretamente pela OSX para execução de atividades no estaleiro da OSX no Complexo do Açu;

3) Ainda, segundo informações obtidas pelo blog, os poucos trabalhadores em atividades no estaleiro foram dispensados de suas atividades neste feriadão (feriado + recesso) só devendo retornar às atividades, na próxima segunda-feira, 3 de junho;

4) Até a interrupção das atividades de implantação do Complexo do Açu, um total de 172 empresas estavam trabalhando em suas obras. Um quantitativo de 47 empresas eram contratadas diretamente pela OSX, enquanto 125 empresas eram terceirizadas.

5) Pela conta acima, considerando o universo de 252 autuações feitas pelo Ministério do Trabalho, em fiscalização exercida por oito auditores ficais vindos de Brasília, mais dois auditores-fiscais, da Sub-Delegacia do Trabalho de Campos, pode-se afirmar que houve 1,5 autuação por cada empresa fiscalizada no ambiente das obras do Complexo do Açu. A conta mostra que há muitos problemas a serem sanados e
evidencia a necessidade de controle por parte do Sindicato e da sociedade.

6) Eike não é mais o acionista majoritário da MPX. Nesta quarte-feira, Eike vendeu 24,5% do capital social da MPX lucrando R$ 1,45 bilhão. Com isso a empresa alemã E.On. passou a ter 36,2% do capital da MPX. Eike agora tem apenas 28,97%, passando a ser acionista minoritário de sua ex-empresa de energia,  a MPX. Segundo analistas, o quadro confirma a posição do Banco BTG Pactual que passou a orientar as ações do grupo EBX sugerindo que o grupo deveria reduzir a participação acionária em suas empresas.

5 comentários:

Anônimo disse...


Colega você não viu nas reportagens que foram autuadas só 25 empresas com 252 autuações!! Você tem que estar mais informado sobre o andamento das obras, pois mora perto do empreendimento!!

Anônimo disse...

´Testa de Ferro.
Nunca passou disso.
Quem sabe um porto construido majoritariamente com dinheiro público brasileiro passe para as mãos de estrangeiros e passemos a aluga-lo para serviços de estatais brasileiras?
Nojo.

Anônimo disse...


Nunca vi tanta descrença com uma atitude inovadora em terra de gente corrupta, que se preza de maneira vergonhosa retardar o DESENVOLVIMENTO do nosso país... o Eike apesar de ser fantoche de um governo do PT é pelo menos mais audacioso e têm ao seu nome o nosso país, que ultimamente só recebe adjetivos negativos de sua economia mesquinha a base de exportação de commodities!!
Deveríamos apoiar a INDUSTRIALIZAÇÂO DO NOSSO PAÍS para que ele dê OPORTUNIDADES MELHORES A NOSSA POPULAÇÂO... do que viver numa sociedade arcaica cheia de desigualdades mil, sem a perspectiva de qualidade de vida!!

Quero morar num País igual a Suíça, não nesse Brasil rural e arcaico!

Anônimo disse...

Eita hospício, só da maluco... O Roberto é o cara, ninguém tem tanta paciência

Anônimo disse...

O anonimo de 7:50 quer morar num pais igual a Suíça, só que ele se esquece que o território da Suíça é um pequeno ovo que caberia dentro de muito estado brasileiro. Deixando de lado as proporções continentais do nosso pais pelo que me consta ninguém é contra a industrialização do Brasil, só que esta mesma industrialização deve vir pautada por vias legais de licenças e estudos de impactos e por que não dizer com estudos que dimensione os verdadeiros gastos financeiros e seus possíveis aditivos, pelo menos esperava-se isto da economia privada que ao investir num projeto de grande vulto tivesse em mãos um estudo sobre sua viabilidade financeira de arcar com o mesmo. Infelizmente filtrando noticias daqui e dali chegamos a conclusão que o Porto do Açu foi planejado nas coxas. Todo mundo sabe que um projeto de grande vulto tem o poder de mexer financeiramente com a região onde ele é implantado isso sem tirar os vários problemas de ordens sociais que observamos em torno da área do Porto. Faltou Planejamento dos governos envolvidos com estudos de impactos sócios ambientais feitos a toque de caixa liberando licenças sem muitos critérios exemplo disto o processo de salinização e outros visto na área de alojamentos e canteiro de obra, é o pior faltou ao ex 7° bilionário do mundo um estudo financeiro sobre seu sonho megalomaníaco, talvez achasse que com o que tem la tornasse seu projeto irreversível e é claro que o governo vai terminar para mim afinal o pais carece de portos.É preciso puxões de orelha para governos e órgãos de licenças que permitiram a construção de um empreendimento de grande vulto e que sempre nos dava a impressão de amadorismo. Espero que tenhamos aprendido a lição com este fiasco e daqui para frente possamos projetar e programar o futuro de novos grandes empreendimentos, tanto governo como sociedade civil.Agora o futuro do Porto do Açu, bem vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos pois a cada dia que passa é noticias não tão alvissareiras, mas que esperamos possa no meio deste turbilhão de trapalhadas encontrar um gestor que possa colocar este trem doido no trilho. Francisco