O setor de capital líquido, o financeiro, recebeu ainda na década de 80 o Banco Santander. Mas, foi no final da década de 90, depois do socorro aos bancos de FHC que o Santander cresceu adquirindo diversos bancos como o Banespa, Meridional e outros. Em 2008, com a compra do ABN Amro, que controla o Banco Real, passou a ser o terceiro maior banco do país.
Na área de seguros, próxima do mercado financeiro, a Mapfre que é o maior grupo segurador espanhol iniciou suas atividades no Brasil em 1992, quando teve início o processo de incorporação do Grupo Segurador VERA CRUZ, operação concluída em 1996.
Na América Latina, a Mapfre ocupa a primeira posição no negócio de seguros patrimoniais com faturamento superior a 20 bilhões de euros em 2010. Neste mesmo ano a seguradora espanhola obteve lucro de R$ 522,1 milhões no Brasil com lucro de R$ 522,1 milhões antes dos impostos e faturamento de R$ 4,7 bilhões, onde tem 15 mil corretores ativos e mais de 20 milhões de segurados.
Na área de energia, os espanhóis compraram a CEG através da Gas Natural Fenosa que faz integração entre gás e geração de eletricidade e esta presente em 25 países e que no Estado do Rio de Janeiro atua na distribuição de gás na região metropolitana e no interior.
O setor de infraestrutura é outro que os espanhóis detém tecnologia e expertise. A área de portos marítimos é uma área de atuação secular com seu acesso ao Mediterrâneo e o Atlântico com atuação na África vizinha, na Ásia e nas Américas. Assim, oportunidades com o Brasil veio quase que "naturalmente".
Primeiro veio a Acciona. Agora e a vez da FCC ser contratada pelo grupo EBX para atuar na construção do Porto do Açu. Com uma Câmara de Comércio Espanha-Brasil e Brasil-Espanha bem atuantes não é difícil imaginar a ampliação da atuação, considerando a área de construção e operação de serviços de engenharia e infraestrutura como um nicho.
O setor de infraestrutura é outro que os espanhóis detém tecnologia e expertise. A área de portos marítimos é uma área de atuação secular com seu acesso ao Mediterrâneo e o Atlântico com atuação na África vizinha, na Ásia e nas Américas. Assim, oportunidades com o Brasil veio quase que "naturalmente".
Primeiro veio a Acciona. Agora e a vez da FCC ser contratada pelo grupo EBX para atuar na construção do Porto do Açu. Com uma Câmara de Comércio Espanha-Brasil e Brasil-Espanha bem atuantes não é difícil imaginar a ampliação da atuação, considerando a área de construção e operação de serviços de engenharia e infraestrutura como um nicho.
Assim, se pode ver em nossa região duas empresas também de origem espanhola atuando na concessão e operação de rodovia. A espanhola OHL Construções ganhou há cinco anos a licitação para operar a concessão da BR-101.
Já no final de 2012, a espanhola Abertis adquiriu o controle majoritário da OHL Brasil, em operação realizada durante o ano de 2012 e concluída no mês de dezembro. A operação foi aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), BNDES e agências reguladoras (ANTT e Artesp) brasileiras. Com a aquisição, a OHL Brasil passou a se chamar Arteris.
Além destas empresas há outras empresas espanholas prestando serviços no Brasil na área de consultoria, planejamento e gestão ambiental.
Estes fatos vêm demonstrar na prática como o capital europeu e espanhol vem descobrindo os trópicos interessados em negócios de infraestrutura em nosso país continental com a economia em desenvolvimento.
Desta forma, a chegada da FCC no Açu em acordo com a EBX está num pacote mais amplo de onde não é difícil imaginar sinergias entre projetos de logística rodoviária e portuária. Mas, esta é apenas uma hipótese a ser observada no cenário que envolve a região onde está sendo implantado o Complexo do Açu com os problemas e dificuldades que estão sendo enfrentadas pelo grupo EBX. A conferir!
Já no final de 2012, a espanhola Abertis adquiriu o controle majoritário da OHL Brasil, em operação realizada durante o ano de 2012 e concluída no mês de dezembro. A operação foi aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), BNDES e agências reguladoras (ANTT e Artesp) brasileiras. Com a aquisição, a OHL Brasil passou a se chamar Arteris.
Além destas empresas há outras empresas espanholas prestando serviços no Brasil na área de consultoria, planejamento e gestão ambiental.
Estes fatos vêm demonstrar na prática como o capital europeu e espanhol vem descobrindo os trópicos interessados em negócios de infraestrutura em nosso país continental com a economia em desenvolvimento.
Desta forma, a chegada da FCC no Açu em acordo com a EBX está num pacote mais amplo de onde não é difícil imaginar sinergias entre projetos de logística rodoviária e portuária. Mas, esta é apenas uma hipótese a ser observada no cenário que envolve a região onde está sendo implantado o Complexo do Açu com os problemas e dificuldades que estão sendo enfrentadas pelo grupo EBX. A conferir!
3 comentários:
Professor Roberto:
A Acciona, que por aqui carrega pedras, é a concessionária até 2033 da rodovia BR 393, ou Rodovia do Aço como é conhecida a Rodovia Lúcio Meira que vai da divisa MG/RJ ao entroncamento com a BR 116 - km 258 em Volta Redonda. São 200,4 quilômetros de concessão.
A estrada está muito ruim. Em pista simples, nada foi modificado no traçado. Uma obra perto de Vassouras (em uma ponte) obriga a um sistema "pare e siga" de 50 minutos no mínimo. Passei nela há uma semana.
Viva la España!
Capital, seja ele estrangeiro, ou nacional, que siga estritamente as normas legais vigentes no Brasil, sempre será benéfico,para o povo. pois trará empregos, divisas(dinheiro) e crescimento para o país.
Olá Roberto ,talvez vc não saiba mas a COELBA..lá da Bahia foi adquirida pelo grupo Iberdrola ....tambem Espanhol ..bem como a Ampla tem em sua sociedade majoritária os mesmos espanhois do grupo da Bahia ....tudo isso graças a FHC....e ACM..........
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