Foram autorizadas as obras do emissário submarino do Comperj, em Itaboraí (RJ) por um decisão do TRF (Tribunal Regional Federal) que suspendeu a liminar que proibia a construção da unidade. De acordo com a desembargadora Vera Lúcia Lima, o prosseguimento das obras não oferece risco imediato ao meio ambiente. No entanto, a liminar ainda será analisada em segunda instância. Recentemente outra decisão da Justiça já havia permitido a retomada das obras, mas a autorização não envolvia a construção do emissário. Todo o impasse começou após o Ministério Público Federal (MPF) alegar que as obras do Comperj necessitam de uma licença do Ibama, de alcance federal, e não somente da aprovação do Inea (Instituto Estadual do Ambiente).
Início de operações do Comperj pode ser adiando para o fim de 2015Previsto para abril de 2015, o início da operação do Comperj deve acontecer, segundo a presidente da Petrobrás, Graça Foster (foto), no fim do mesmo ano. O prazo inicial estava previsto no Plano de Negócios 2013-2017, que também estimava uma capacidade de processo da unidade de refino de 165 mil. As obras tinham sido interrompidas por alguns dias devido à anulação das licenças ambientais do empreendimento pela justiça, que já foram retomadas através de uma liminar obtida pela empresa. No entanto, um emissário submarino, que faz parte do projeto, ainda não foi liberado para ser construído.
Fonte: Rede PetroNotícias.
2 comentários:
As licenças ambientais do Comperj, segundo o governador Cabral, estão entre as mais exigentes do mundo.
Se for verdade, ótimo.
Mas se não fosse viável a implantação do complexo petroquímico da Petrobras, porque a BRASKEM (a maior petroquímica privada brasileira) anunciaria a construção de um seu próprio complexo na mesma região?
Se não fosse viável a Petrobrás não se instalaria, a não ser que fosse pelo compromisso de atender o Povo brasileiro, assim como faz na Transamazônica, mantendo postos de combustível onde ninguém quer ter, porque tem pouco movimento e portanto não dá lucro. A Petrobrás garante que você percorra toda a Transamazônica sem ficar sem combustível. Essa é uma das diferenças entre empresas públicas e privadas. Quem só enxerga dinheiro não entende.
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