Há que se tentar formas mais avançadas de comunicação entre os cidadãos, seus representantes e os governos neste mundo contemporâneo.
Há necessidade de espaço e de diálogo.
Comunicação só pode ser assim concebida, se for em ambos os sentidos.
A área de comunicação do governo federal que patina e merece todas as críticas que tem sido alvo, precisa ser melhor dirigida, com políticas ousadas que abram canais de diálogo com as comunidades, e em especial com a juventude, a grande usuária destas ferramentas.
Há quem conheça o assunto e tenha sugestões do que pode ser planejado, experimentado, executado, refeito com amplos conselhos participativos. Falo de políticas e não de técnicas que são instrumentos.
Está cada vez mais claro, que não há como pensar Políticas Públicas mais eficazes e participativas sem o uso destes recursos.
Não me refiro apenas ao uso da internet, emails, facebook e outras redes, mas, também dos celulares, da troca de torpedos, usados de forma ampla, próxima do universal, por uma parcela mais ampla da população, neste momento em que se vive uma alta e desejável mobilidade social no país.
Quanto antes e mais rápido este processo for tocado, mais cedo poderá ser avaliado, corrigido e aperfeiçoado, o sistema que tem que obedecer a parâmetros de políticas. O recado das ruas precisa não apenas ser ouvido, mas encaminhado.
Através de uma política de comunicação ampla, problemas poderão ser conhecidos e soluções encontradas, tudo de forma mais rápida, aperfeiçoando políticas em outras áreas como educação, saúde, ambiente, segurança, cultura, costumes, etc. com resultados que a população clama e os governos precisam encontrar, novas e ágeis formas de resolver.
A comunicação ampla tem que evitar os guetos que a internet contraditoriamente também têm criado. A comunicação tem que ajudar na interlocução dos grupos de uma forma geral para ser ampla e não segmentada.
Criatividade e persistência neste caso serão entendidas como respeito à dignidade das pessoas e disposição em avançar na articulação política e na solução dos problemas, considerando todos, mas, evidentemente priorizando no tempo e nas agendas aqueles mais urgentes e que envolvem a maior quantidade de pessoas.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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