Com o resultado Goytacaz 0 x 0 SJB, o clube agora terá que depender de recursos na Justiça Desportiva para ainda ter chances de lutar para ascensão à Série A do Futebol Fluminense.
A conjunção deste 0 x 0 hoje, com a vitória do Angra dos Reis sobre o América, tirou o Azul da Rua do Gás das semifinais do 2º turno e também da opção de classificação para o triangular final pela maior soma de pontos entre todos os clubes.
A perda dos seis pontos decidida ontem pelo TJD-RJ foi decisiva para este desfecho. Com mais seis pontos na classificação o Goyta estaria no triangular final pela soma de pontos ou pela conquista do segundo turno.
A sina do Goytacaz é pesada e ironicamente só faz crescer a paixão de sua torcida, mas, infelizmente os problemas mais recentes, não envolvem apenas a qualidade e organização do time, mas outros problemas.
Entre eles, eu cito o aprisionamento e a cooptação pelo auxílio financeiro de origem política que entristece a maioria dos seus torcedores que rejeitam esta dependência, tanto quanto, o resultado da participação em mais este campeonato. Eu como seu eterno torcedor só posso repetir: Dá-lhe Goyta!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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17 comentários:
Como estaria hoje o time sem o "auxílio financeiro de origem política"? O vizinho Americano já vendeu até o estádio.Cabe lembrar que recentemente o time estava na terceirona...Adilson (o Pessanha)
Em campo a classificação veio no campo ela foi tirada... Nunca concordei com punições q mudam resultados de campo em casos como esse, independente de quem deu mole ou deixou de dar, no caso acho q justo seria proibir o Goyta de escalar o Talis por uns 6 jogos e multa financeira pesada, mas o TJD na segundona vê as coisas de forma diferente...
Se não fosse a ajuda financeira política, estaria na mesma situação do Americano e do Rio Branco. E vários outros times de nossa região recebem ajuda de políticos, não é só o Goytacaz.
Querer condicionar a eliminação do Goyta a ajuda financeira dada por político é forçar a barra. O político, cujo nome não é citado, não deve ser do PT, porque se fosse a ajuda seria bem vinda.
Segue um comentário que postei em seu blog em outubro de 2008
"Josimar disse...
Quando amadorismo.
Lembro que ano passado o Goytacaz deixou de inscrever 3 jogadores por passar do prazo. Dessa vez não coloca ambulância no estádio. Uma falta de respeito com os torcedores que saíram de Campos para ir a Quissamã."
A história se repete. O Goytacaz não irá subir com administrações medíocres e amadora.
Vamos esperar... Ainda acredito que o resultado de campo vai prevalecer.
Leia novamente nota e veja que o blogueiro não "condicionou" a eliminação à dependência política.
O blogueiro lamenta a cooptação e a dependência política que é cada vez maior entre os clubes do interior e não apenas do Goytacaz.
Não sei se há saída fora desta dependência, mas, não há como lamentar que tudo, ou quase, em nossa região petro-dependente dependa desta vinculação.
O que difere o Goyta dos demais é sua imensa e apaixonada torcida.
O Goyta teve neste ano um elenco a um custo três vezes superior ao SJB que também depende da prefeitura local para existir e sustentar o elenco do futebol. O fato mostra que os problemas são mais amplos.
É ainda interessante observar que está em curso (de forma acelerada) a perda de prestígio dos campeonatos estaduais.
Avalio que dentro de pouco tempo, voltaremos (ou passaremos) a ter (e admitir) que campeonatos regionais, usando rivalidades que hoje estão para além dos clubes da mesma cidade, sejam a base para uma nova competição, já que o Campeonato Estadual, na verdade é considerado como Carioca.
Nesta situação o apoio do Poder Público, que não é recente, e nem exclusiva de um clube, pode ser feita de forma republicana, transparente e com contrapartidas para formação esportiva de adolescentes e jovens de nossa comunidade e não apenas para pagar gente fora por dois ou três meses, para campeonatos.
A discussão é mais ampla e não deve servir para partidarizar o debate, embora, seja o mesmo político e necessário.
A comprovação do mal que a cooptação e a dependência fazem às instituições locais (e não apenas clubes de futebol, mas associações empresariais, escolas, faculdades, hospitais, etc. é que a justificativa para a sua manutenção é que sem ela, as instituições não existiriam mais.
Por este raciocínio as cidades que não têm a quantidade de receita que temos não teriam, estas associações, escolas, faculdades, hospitais, clubes, etc.
Este quadro evidencia o mal que a bastança dos royalties estão a produzir, sem que percebamos.
Abs.
NEM COM A AJUDA DE 300.000 REAIS DADA
PELO WLADIMIR FILHO DO GAROTINHO FEZ A TÃO SONHADA VOLTA A PRIMEIRA DIVISÃO,SERÁ QUE A POPULAÇÃO QUE SOFRE COM A FALTA DE REMÉDIO NOS POSTOS,COM A PÉSSIMA QUALIDADE NO ENSINO,COM A ETERNA DEPENDENCIA DOS DIVERSOS AUXILIOS/VALE ALIMENTAÇÃO E COM A FALTA DE CONCURSO PÚBLICO ESTÁ SATISFEITA COM MAIS ESSA INGERÊNCIA PRATICADA PELA FAMÍLIA GAROTINHO E DEPOIS QUEREM QUE A POPULAÇÃO SEJA SOLIDÁRIA NAS MANIFESTAÇOES PELA MANUTENÇÃO DOS RECURSOS DO PETRÓLEO
QUE SERVEM SOMENTE PARA ATENDER AOS INTERESSES E AOS CAPRICHOS DESSE GRUPO POLÍTICO QUE FAZ O QUE QUER COM O DINHEIRO DA PREFEITURA E QUE OS TORCEDORES DO AMERICANO,RIO BRANCO E DEMAIS SE LEMBREM NA HORA DE VOTAR QUE SE O GOYTACAZ TEM DIREITO A AJUDA PÚBLICA OS DEMAIS TAMBEM TEM O MESMO DIREITO COM TODO RESPEITO A TORCIDA ALVI ANIL QUE NÃO TEM A MENOR CULPA.
Bem com ajuda ou sem ajuda competencia se mostra é dentro de campos e não no tapete verde ou arquibancadas,mas envolver time de futebol d plítica nunca deu certo isso só dava certo com o fklamengo e agora vejam os resultados globo,flamengo cbf no que deu.
Atribuir só méritos ou só defeitos ao Garotinho faz com que a crítica perca sua veracidade e sua autenticidade, não demonstra bom senso quem assim faz, ou seja, se de uma lado ele é ¨é o cara¨, mesmo com o que vimos, por outro ele é ¨odioso¨ apesar de méritos que possui. Essa imparcialidade não se vê em Campos, o que caracteriza que posições são baseadas nas oportunidades em que cada ¨crítico¨ se encontra. A propósito, a situação do Goytacaz é de clara forma amadora a que foi conduzida a situação, seja do jurídico e também da diretoria e até mesmo da comissão técnica. No mais fique sabendo que até os grandes clubes recebem ajuda política, não só os do interior. Pra finalizar, deixo-lhe uma pergunta blogueiro: Ainda defende o PT, mesmo diante de tudo que estamos presenciando? Se sim, LAMENTÁVEL!
Caro Sandro,
A meu juízo, você misturou uma série de questões para no fim, falar apenas o que lhe interessa: a opinião sobre o governo federal, o que lhe é um direito, só que sem a bobagem da falsa e idiota imparcialidade. Melhor assim.
Dialogo melhor com que expõem posições do quem pretende apenas camuflá-las.
A nota está clara, e voltei a conferir após o seu comentário.
"Ajuda política" para pequenos ou grandes clubes é muito diferente de apoio governamental, aceitável, se republicano aberto a outros, e feito com contrapartidas ligado a interesses coletivos e públicos.
O apoio governamental se dá pelas vias oficiais do orçamento público com convênios publicados.
Este debate é salutar e necessário para a construção da sociedade que se deseja.
Há um equívoco similar aos discursos empresariais que chamam de amadorismo tudo que é ineficiente, quando na verdade amadorismo está relacionado aos interesses em jogo e não à ineficiência que pode estar presente em ações amadoras ou profissionais.
Uma associação, ou um clube pode ser amador e eficiente, enquanto uma empresa pode ser profissional e ineficiente.
A mistura destas categorias trazem em seu bojo o pré-conceito que pretende dar credibilidade a um discurso surrado e ideologicamente comprometido.
Talvez, Freud explique que o profissionalismo que deseje seja o de entregar um estádio para grupos empresariais erguer prédios, em bisca de lucros, arriscando a tradição de um clube como o Americano, num projeto que mistura interesse particulares de alguns, não enxergando os riscos dos exemplos que fizeram o clube Rio Branco estar onde hoje se encontra.
O que ficou para a sociedade? Prédios que adensam o centro no lugar de histórias de vida, de uma comunidade que cada vez abandonam mais e mais suas identidades.
Não é difícil compreender que para você este papo de patrimônio e identidades devem estar mais ligadas ao conceito de "amadorismo" do que a de "profissionalismo".
Quanto à forma de gerir a coisa pública no município, eu tenho exposto aqui no blog, ao longo de quase uma década, as divergências, com a forma idêntica na essência (mesmo que desigual em alguns resultados pontuais) dos governos municipais eleitos e que governam por um quarto de século este município.
Sobre o que quis efetivamente se referir, é inegável que os três últimos mandatos do governo federal, estão muito aquém do que defendo e desejo para o país, mas, muito além do que seus opositores atuais, fizeram no passado e pretendem, apoiados, nesta velha e comprometida mídia corporativa, voltar a fazer numa expectativa de retomada do governo.
De todas as formas Sandro, o blog agradece a oportunidade de destrinchar questões que são vinculadas sim, mas, independentes, não da política que permeia toda análise, mas, de opiniões e consequentemente, de interesses, dos quais, evidentemente, nem o blogueiro está isento.
Roberto, se o termo ¨amadorismo¨ não foi devidamente empregado, certamente o motivo ¨decepção¨ (momentânea) com a situação do NOSSO Goytacaz me forçou a usá-la, mas saiba que foi um eufemismo para incompetência.
Agora, permita-me apenas uma citação ao ¨aquém ou além¨referido no seu texto. Democracia é uma forma de termos a liberdade de opiniões políticas posicionais, no entanto o que vimos atualmente ultrapassa os limites da política, são condutas praticadas por líderes ocupando cargos políticos(que não necessariamente compactuam com a ideologia dos seus seguidores), e isso no meu entender chama-se ¨ditadura oportunistamente disfarçada¨.
É digno de NOS envergonhar, quando assistimos a luta do ¨diretas jᨠpara que pudéssemos ter o direito de escolha, e hoje termos esse direito e não TERMOS a competência para usá-lo.
Reafirmo, não estou me referindo a esse ou aquele partido, me refiro às pessoas a quem escolhemos e suas nefastas consequências, como por exemplo a desvalorização explícita da maior instituição que há, a FAMÍLIA, e essa caro blogueiro, tenho certeza que valoriza acima até das suas teorias políticas, pois devem realmente estar.
Desculpe o termo ¨lamentável¨que citei no texto anterior, mas me faltam palavras quando vejo um cidadão esclarecido, detentor de experiências na sociedade ainda ¨vestir a camisa de uma diretoria¨ que está(tentando)destruindo sem escrúpulos o que foi talhado genealógicamente por uma sociedade chamada FAMÍLIA.
Caro Sandro,
De novo não sei de onde pode tirou o "vestir a camisa de uma diretoria".
???
Desculpe, respeitando a opinião, mas, não entendo como pretende juntar a questão da família nesta questão.
Fácil Roberto, família é a ¨célula¨desse ¨corpo¨ chamado sociedade, e a conduta política do PT é o vírus, infelizmente a ¨vacina¨ tem que ser dada de alguma forma!
Se foi negligente na prática ¨profilática¨, que seja eficiente na ¨curativa¨!
A propósito, antes que algum adepto entenda mal, a ¨dose¨ curativa deve ser através do voto!
Caro Sandro,
Esta é uma análise superficial e dogmática.
As relações entre o Estado, a sociedade e a Política é um pouco menos simplista.
Precisamos reduzir as desigualdades, dar mais oportunidades de inclusão e ascensão social.
Para isto, precisamos sim, escolher bem, e no voto, a quem devemos escolher para realizar esta prioridade, mesmo que em etapas e de forma gradual, e de outro lado, quem aposta em ondas liberalizantes e de vantagens àquelas aos do andar de cima sem olhar aqueles (e aquelas famílias) que mais necessitam de políticas públicas.
Vou finalizando minha opinião escrevendo que é engano seu que a forma simplista ou até mesmo dogmática não pode ser a correta a ser feita, afinal o rebuscar ou o proferir posições políticas exibicionistas servem mais para o espetáculo circense literário do que para a resolução de uma causa. As melhores coisas e as mais eficientes estão justamente na simplicidade, seja na palavra ou no ato, cultura é saber tratar o próximo, seja este pessoa ou coisa de forma apropriada e devida.
Abraço, meus respeitos!
Caro Sandro,
A forma simples de analisar é a melhor, desde que ela dê conta da questão.
Nem sempre isto é possível. Se fosse assim estaríamos até hoje sem saber que a terra é redonda e circula em trono do sol.
Para saber isto que hoje é simples, foi necessário aprofundar um pouco a análise, os estudos.
Tentar reduzir questões complexas a uma simples análise pode ser uma forma de se apropriar de dogmas para explicar aquilo que não está alcançável.
Atribuir a uma análise um pouco mais aprofundada ao "exibicionismo" ou ao que chamou de "circense literário", seja lá o que isto queira dizer, é fugir ao debate, acusando o seu debatedor daquilo que prega como "tratar ao próximo de forma apropriada".
Só o debate e o aprofundamento, aí sim, com humildade, permitirá que se aprofunde e conheça com mais profundidade outras posições em busca da verdade, que ainda assim, será parcial.
Ainda assim, agradeço.
Diante não mais de um ¨espetáculo circense¨ mas de uma presunçosa sabedoria na: ¨Tentar reduzir questões complexas a uma simples análise pode ser uma forma de se apropriar de dogmas para explicar aquilo que não está alcançável¨, ratifico minha posição de: ser culto é se fazer entender, talvez esteja tendo um pouco de dificuldade para se expressar, porque falar a expectadores que apenas se silenciam ao ouvirem como geralmente fazem os alunos seja uma tarefa mais simples para preletores dotados de um erro chamado ¨Ser dono da verdade¨. E apesar de não estar debatendo com um desses
ouvintes ávidos pela pelas palavras do mestre, mas também com nenhum semelhante a um Rui Barbosa ou outro exímio letrado, esteve durante esta tarde debatendo com uma pessoa que já passou por vários dos bancos escolares e acadêmicos, mas que nem por isso pretere a simplicidade muito menos a desvaloriza na sua capacidade do entender as coisas mais simples passando pelo conhecimento da rotação da terra indo até as coisas realmente complexas, sabe porque CARO blogueiro, ainda me considero um simples aluno e sempre me considerarei, teria medo de abandonar esse tão ilustre posto, pois assim estaria acometido com mal da arrogância.
Sem mais.
A arrogância é fruto da dificuldade em enxergar o contraditório e da tentativa de dogmatizar as posições das quais discorda, vendo no interlocutor, aquilo que guarda a sete chaves, sob a forma e a prática que Freud explicaria e de forma simples.
Veja a quantidade de adjetivações usadas para questionar o debatedor, sem trazer novos elementos e posições, a não ser a retórica misturada a uma falsa humildade. Dá-lhe Goyta!
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