Muitas e diversas são as opiniões e posições. O blog numa rápida navegada na rede e no FB escolheu duas opiniões para publicar abaixo que refletem um pouco do que venho refletindo.
A primeira opinião é do professor de ciência política da UENF, Vitor Peixoto e a segunda é do publicitário Hayle Gadelha. Ambas seguem publicadas abaixo:
Vitor Peixoto:
"Sinceramente, acredito que as forças progressistas deveriam seguir a atitude do MPL e deixar arrefecer por uns cinco ou seis dias para dimensionar o real estado das coisas, traçar estratégias, compreender o que está em jogo, quem são os reais adversários, para aí sim voltar à mobilização com pauta de avanço aos direitos sociais e fortalecimento das instituições democráticas (os partidos, inclusive). Tudo que não precisamos agora é uma radicalização com confronto violento. Esperar pode significar mais avanço do que uma atitude desvairada."
Haille Gadelha:
"O movimento dos 20 centavos parece chegar ao final. Exatamente ontem, quando colocou nas ruas um número fenomenal de simpatizantes, deu sinais de que está nos estertores. O jovem que estava pondo pra fora o seu grito de rebeldia e exibia a proposta de um mundo renovado, percebido através das redes sociais, parece chegar ao seu limite. O vandalismo falou mais forte, tomou conta das ruas. Os jovens estão intimidados, mas não estão derrotados. Lançaram um alerta fundamental: as transformações têm que avançar. O Governo tem que abrir o olho e evitar com todas as forças o lenga-lenga das relações políticas do atraso. O governo perdeu muito. Mas a oposição e a mídia perderam mais. Apostaram na derrota do Governo Dilma e do PT. Mas também foram surpreendidos pelos vândalos e amarelaram. Os tucanos acreditaram ter chegado a vez de ganhar votos, mas ficaram acuados. O não-partido de Marina, que poderia ter sido o maior dos beneficiários, encolheu. O PT, que tinha muitos dos seus quadros acomodados nas poltronas do poder, percebeu que precisa de sangue novo. Não pode apenas se vangloriar com o que fez – tem que fazer mais. E os nossos jovens, eternos guardiães da ousadia, podem estar aprendendo a mais importante das lições: onde não há organização não há vida. Acabou chorare. Mas não acabou a força desse novo tempo."
"O movimento dos 20 centavos parece chegar ao final. Exatamente ontem, quando colocou nas ruas um número fenomenal de simpatizantes, deu sinais de que está nos estertores. O jovem que estava pondo pra fora o seu grito de rebeldia e exibia a proposta de um mundo renovado, percebido através das redes sociais, parece chegar ao seu limite. O vandalismo falou mais forte, tomou conta das ruas. Os jovens estão intimidados, mas não estão derrotados. Lançaram um alerta fundamental: as transformações têm que avançar. O Governo tem que abrir o olho e evitar com todas as forças o lenga-lenga das relações políticas do atraso. O governo perdeu muito. Mas a oposição e a mídia perderam mais. Apostaram na derrota do Governo Dilma e do PT. Mas também foram surpreendidos pelos vândalos e amarelaram. Os tucanos acreditaram ter chegado a vez de ganhar votos, mas ficaram acuados. O não-partido de Marina, que poderia ter sido o maior dos beneficiários, encolheu. O PT, que tinha muitos dos seus quadros acomodados nas poltronas do poder, percebeu que precisa de sangue novo. Não pode apenas se vangloriar com o que fez – tem que fazer mais. E os nossos jovens, eternos guardiães da ousadia, podem estar aprendendo a mais importante das lições: onde não há organização não há vida. Acabou chorare. Mas não acabou a força desse novo tempo."
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