As notícias sobre a venda da Unidade de Construção Naval (UCN) ou estaleiro do Açu, ou de toda a OSX estão sendo hoje muito comentadas.
A OSX pode ser vendida para a Sete Brasil (um consórcio de empresas que bancam a construção e o afretamento de embarcações para trabalho offshore) ou para a espanhola Acciona que estava realizando obras no Terminal TX-2 e do estaleiro (UCN) da OSX no Açu.
A Acciona teve o contrato rescindido nas obras, mas, segundo informações, mostrou interesse na aquisição do que já foi até aqui construído e montado. Abaixo matéria sobre o assunto que foi publicada há pouco no Globo Online:
"Eike negocia venda da OSX para Sete Brasil"
"Informação é de fontes envolvidas com as negociações"
"SÃO PAULO — O bilionário brasileiro Eike Batista está negociando a venda de seu negócio de estaleiros, a OSX Brasil, para a Sete Brasil Participações, informaram hoje duas fontes relacionadas ao assunto. Em troca da empresa, o empresário quer uma participação na operadora de sondas de perfuração petrolífera.
A OSX poderia se fundir com a possível compradora, para prestar serviços à Petrobras, disse uma das pessoas, que não quis se identificar. As conversas entre as duas partes, porém, ainda estão em um estágio inicial e podem acabar não resultando em um acordo. A empresa do grupo EBX tem um valor de mercado de R$ 3,6 bilhões.
Diretores da companhia de Eike Batista não comentam a possível operação e pediram para não serem identificados, por conta da política do grupo.
Procurada, a OSX informou que não vai comentar a informação de que o empresário Eike Batista negocia a venda da companhia para a Sete Brasil.
Um executivo da operadora de sondas, por outro lado, teria garantido que sua administração não está negociando atualmente nenhuma fusão ou aquisição com terceiros. Nota enviada pela empresa no fim da tarde mantém a afirmação da fonte.
“A Sete Brasil desconhece tal informação e esclarece que nenhum de seus dirigentes negocia no momento qualquer tipo de aquisição de empresas ou fusão de qualquer natureza”, diz a nota enviada pela companhia.
A Sete Brasil pretende investir cerca de US$ 27 bilhões até 2020 construindo embarcações especializadas na perfuração em águas profundas, que serão alugadas para a exploração do pré-sal pela estatal brasileira. As reservas são calculadas em, ao menos, 50 bilhões de barris de petróleo equivalente.
O presidente-executivo da fabricante de sondas, João Ferraz, disse em 19 de setembro que estava próximo a conseguir levantar R$ 3,7 bilhões em capital adicional, o que levaria a totalidade de seus ativos a um valor de R$ 11,3 bilhões.
Fundos de investimento em companhias fechadas do banco BTG Pactual investiram US$ 1 bilhão na Sete Brasil, mais que dobrando sua fatia na companhia – para 30% –, segundo informaram quatro fontes próximas à operação, em agosto. A EIG Global Energy Partners, dos Estados Unidos, também aportou recursos na brasileira."
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
Um comentário:
O Globo publicou a notícia em 27/09/2012!!!
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