O movimento ganhou grande repercussão pelos prejuízos à empresa e pela resistência dos trabalhadores às equipes de contingência montada pela empresa, com recrutamento de seus supervisores, para embarcar e manter produção independente da equipe em greve.
A greve de 24 horas tem como objetivo protestar contra uma mudança no pagamento de horas extras de 4,5 mil funcionários que trabalham embarcados. José Maria Rangel, coordenador do Sindipetro e diretor do departamento de Segurança Meio Ambiente e Saúde da Federação Única dos Petroleiros (FUP), afirmou que cerca de 5 mil funcionários aderiram à greve, já que cada plataforma tem, em média, 200 funcionários.
A reivindicação dos petroleiros é sobre retomada de uma conquista obtida no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em dezembro de 2 011, cuja decisão começou a ser cumprida pela estatal em abril de 2012. Segundo o Sindipetro-NF, a Petrobras conseguiu uma liminar, no TST, para que não fossem incluídos novos funcionários neste benefício.
Depois disto, na última sexta-feira, também os petroleiros que já tinham direito ao benefício notaram em contracheques, aquele dia que a empresa havia suspendido o pagamento diferenciado. Para o sindicato esta decisão da empresa é ilegal.
Os trabalhadores informaram ao Sindipetro que, em algumas unidades, as equipes de contingência não estão conseguindo liberar todas as Permissões de Trabalho (PTs), documento necessário para que os funcionários consigam desempenhar suas funções. O impedimento, está refletindo no trabalho das equipes contratadas, que, embora não façam parte do movimento, tiveram que interromper as atividades.
O Sindipetro-NF promete um balanço, às 20 horas, aqui no site da Rádio-NF que é transmitida pela web.
PS.: Fonte: Sindipetro-NF e Valor.
PS.: Atualizado às 19:06: Com informação do Valor Online:
"A Petrobras informou nesta quinta-feira, por meio de nota, que duas plataformas que tiveram suas produções paralisadas hoje, desde a meia noite, em virtude da greve de 24 horas dos funcionários da Bacia de Campos (responsável por mais de 80% da produção nacional de petróleo), voltaram a operar ao meio dia, com a chegada de equipes de contingência.
As duas juntas, de acordo com a Petrobras, produzem cerca de 10 mil barris de petróleo por dia. O Sindicato dos Petroleiros do Norte do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro) nega que a P-7 tenha voltado e afirma que a plataforma em questão produz diariamente 9 mil barris.
A estatal frisou que a paralisação dos cerca de 5 mil funcionários da empresa, que aderiram ao movimento em 39 das cerca de 46 plataformas da empresa “transcorre sem incidentes”.
“A Petrobras reforça a importância da mesa de negociações como o melhor meio de manter o diálogo aberto e transparente com os representantes dos empregados”, disse a empresa, em nota."
PS.: Atualizado às 19:06: Com informação do Valor Online:
"A Petrobras informou nesta quinta-feira, por meio de nota, que duas plataformas que tiveram suas produções paralisadas hoje, desde a meia noite, em virtude da greve de 24 horas dos funcionários da Bacia de Campos (responsável por mais de 80% da produção nacional de petróleo), voltaram a operar ao meio dia, com a chegada de equipes de contingência.
As duas juntas, de acordo com a Petrobras, produzem cerca de 10 mil barris de petróleo por dia. O Sindicato dos Petroleiros do Norte do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro) nega que a P-7 tenha voltado e afirma que a plataforma em questão produz diariamente 9 mil barris.
A estatal frisou que a paralisação dos cerca de 5 mil funcionários da empresa, que aderiram ao movimento em 39 das cerca de 46 plataformas da empresa “transcorre sem incidentes”.
“A Petrobras reforça a importância da mesa de negociações como o melhor meio de manter o diálogo aberto e transparente com os representantes dos empregados”, disse a empresa, em nota."
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