sexta-feira, julho 19, 2013

Eike escreve carta e lamenta ter confiado demais em algumas pessoas e ter se exposto em demasia

O empresário que não se manifestava sobre os problemas do seu grupo empresarial escolheu O Globo e o Valor para publicar um depoimento, no primeiro saiu na seção de economia e no segundo no cadernos de Empresas. Eike fala do Açu e assume alguns erros, entre eles diz lamentar ter acreditado em algumas pessoas e ter se exposto em demasia. Confiram:

Eike Batista

O Brasil como prioridade: ontem, hoje e sempre

Eike Batista não se reconhece como o aposentado dos “obituários empresariais” que têm sido publicados e promete seguir empreendendo. Ele assume a responsabilidade pela derrocada da OGX, mas diz que confiou demais em quem não merecia confiança. Entre os arrependimentos, cita a exposição excessiva de sua vida e ter recorrido ao mercado de ações.

RIO - Ao longo dos últimos meses, decidi que não me pronunciaria sobre a avalanche que se abateu sobre minha vida privada e principalmente sobre meus negócios. Mudei de ideia nos últimos dias diante da grande insistência de amigos próximos e alguns de meus executivos. Venho a público então submeter à reflexão aspectos que têm passado em branco quando se analisa minha trajetória empresarial.

Eu me tornei um empreendedor ainda no início dos anos 80, quando me aventurei no garimpo da Amazônia. Aprendi bastante em regiões de fronteira, ambientes hostis à atividade produtiva, enormes dificuldades de toda ordem para transportar equipamentos, surtos de malária que me obrigaram a substituir equipes inteiras da noite para o dia, o desafio de extrair minério em locais quase inacessíveis e meu próprio questionamento em torno das possibilidades de êxito diante das adversidades que se apresentavam. Acabei por me tornar proprietário de minas em diversos países e decidi estabelecer-me em definitivo no Brasil e me desfazer das participações que detinha na área de mineração.

Muitas vezes as pessoas imaginam que surgi do nada, em meio a uma febre desenfreada de aberturas de capital, e que surfei na onda de um mercado em alta que, sem qualquer razão aparente, me ofereceu um cheque em branco com algumas dezenas de bilhões para que eu pudesse brincar de empreender. Nestes últimos anos aprendi muito, errei e acertei em diversos projetos contribuindo para geração de riqueza para terceiros, para mim e principalmente para investidores. Se algum dia mereci a confiança do mercado, foi porque havia uma trajetória de mais de 30 anos de muito trabalho, desafios superados, sucesso e uma capacidade comprovada de cumprir compromissos.

Como entendo que a OGX está na origem da crise de credibilidade que se abateu sobre meu nome e que acabou por turvar as realizações e conquistas de empresas como MPX, MMX e LLX, começo por ela.

O que aconteceu desde que ficou claro que a OGX não estaria apta a apresentar os resultados que um dia pareceu possível alcançar? Eu me tornei de repente um aventureiro inconsequente que arregimenta recursos para seu próprio benefício e não se importa se entregará o que havia anunciado? Hoje é difícil lembrar, mas a OGX foi construída por algumas das cabeças coroadas por décadas de serviços prestados a empresas de renome. Eu não investi na indústria do petróleo sem me cercar daqueles que eu e o mercado entendíamos estar entre os mais capacitados profissionais com que se podia contar. Ao arrematar os campos que arrematou, a expectativa em torno da OGX era altíssima. Esta mesma expectativa parecia uma irrelevância diante dos prognósticos que recebi de diversas empresas independentes no mercado do petróleo. Uma delas foi a DeGolyer & MacNaughton (D&M). De acordo com um relatório divulgado em 2011, auditado por empresas independentes de renome internacional, a OGX possuiria recursos aproximados de 10,8 bilhões de barris de petróleo equivalente (incluídos recursos contingenciais e prospectivos). Meu corpo técnico me reafirmava, dia após dia, a mesma coisa. Minhas empresas eram auditadas por três das maiores agências de risco do mundo, e nunca uma delas veio a mim ou a público alertar que não era bem assim.

Evidentemente, eu estava extasiado com as informações que me chegavam. Podia tê-las guardado para mim? Não, eu era o controlador de uma companhia de capital aberto e o que fiz foi compartilhar todo aquele esplendor e respectivos desafios com o mercado, além dos riscos envolvidos e chances de sucesso neste negócio de tão alto risco.

Tive ofertas para vender fatias expressivas ou mesmo o controle da OGX a partir de um valuation de 30 bilhões de dólares. Há dois anos, coloquei mais um bilhão de dólares do meu bolso na companhia. Eu perdi e venho perdendo bilhões de dólares com a OGX. Alguém que deseja iludir o próximo faz isso a um custo de bilhões de dólares? Se eu quisesse, poderia ter realizado uma venda programada de 100 milhões de dólares por semestre ao longo de 5 anos. Eu teria embolsado 5 bilhões de dólares e ainda assim permaneceria no controle da OGX. Mas não o fiz. Quem mais perdeu com a derrocada no valor da OGX foi um acionista: Eike Batista. Ninguém perdeu tanto quanto eu, e é justo que assim seja. Eu investi em um negócio de risco. É injusto e inaceitável, por outro lado, ouvir que induzi deliberadamente alguém a acreditar num sonho ou numa fantasia. Quem mais acreditou na OGX fui eu. Continuo acreditando e por isso estamos, nestes últimos meses, reinventando a companhia. Não desistirei deste desafio.

A OGX tem sido alvo de todo tipo de movimento especulativo, com vendas a descoberto no mercado e vazamentos de informações (falsas ou verdadeiras) numa escala sem precedentes e totalmente irresponsável. Muita gente ganhou dinheiro com a OGX por conta de toda esta excessiva especulação. Muitos também têm perdido dinheiro assim.

Sou solidário com os investidores que acreditaram na OGX em sua origem e que me honraram com sua confiança naquele momento ou mesmo depois, quando parecia que a companhia entregaria resultados de grande magnitude. O que posso dizer a essas pessoas é que acreditei neste cenário tanto quanto elas. Investi e continuo investindo quase todo meu patrimônio, tempo e dedicação na OGX e nas demais empresas X. E lamento profundamente não ver confirmados os prognósticos de consultorias de renome, auditados por agências de idêntico renome e referendados por executivos de renome.
Sou um otimista incorrigível em relação a meu país, a meus negócios e às pessoas que me cercam. Ao longo de minha atividade empresarial, os êxitos e conquistas superaram largamente fracassos e erros. Mas os fracassos aconteceram e eu nunca os escondi. Tive experiências mal sucedidas com a fabricação de jipes, com uma empresa concebida para concorrer com os Correios, com algumas minas fora do Brasil das quais tive de abrir mão por fatores diversos. Mas eu nunca deixei de ser transparente, pagar ninguém e nem de honrar meus compromissos. Sempre mirei atividades de alto risco com possibilidades de elevados retornos para parceiros e acionistas. Mineração é uma atividade de risco. Extração de petróleo é uma atividade de alto risco. As promessas de retorno são elevadas, num caso e noutro, mas o risco é grande. Isso jamais foi escondido, faço questão de pontuar novamente.

Mais do que ninguém, me pergunto onde errei. O que deveria ter feito de diferente? Uma primeira questão talvez esteja ligada ao modelo de financiamento que escolhi para as empresas. Hoje, se pudesse voltar no tempo, não teria recorrido ao mercado de ações. Eu teria estruturado um private equity que me permitisse criar do zero e desenvolver ao longo de pelo menos 10 anos cada companhia. E todas permaneceriam fechadas até que eu estivesse seguro de que havia chegado o momento de abrir o capital. Nos projetos que concebi, o tempo se revelou fator de estresse vital para a reversão de expectativas sobre companhias que ostentam resultados amplamente satisfatórios e possuem ativos valiosos.

Nos casos de MPX, MMX e LLX, a depreciação do valor de mercado é claramente incompatível com o que têm a oferecer. Estes últimos investimentos que efetuei tiveram como importante motivação contribuir para um Brasil mais competitivo, estruturado logisticamente e capaz de proporcionar um futuro melhor para o conjunto de sua população. A MPX possui a maior carteira de projetos licenciados do país. Ela se tornou modelo no conceito de térmicas ao longo da costa e gera hoje 2 mil megawatts, o suficiente para alimentar a cidade do Rio de Janeiro. Em pleno cenário de crise energética, foi dito publicamente por um membro da Aneel que, graças à MPX, não haveria apagão ou racionamento de energia. A MMX já produz 7 milhões de toneladas anuais de minério de ferro e conta com um ativo de importância estratégica vital, o Porto do Sudeste. Graças a ele será possível extrair minério de ferro de Minas Gerais e exportar a partir do quadrilátero ferrífero com ampla repercussão para a logística e para a balança comercial. A LLX conta com o Porto do Açu, pólo industrial para os setores de petróleo e para o transporte de cargas em geral e a granel. É um porto-indústria que revela, em escala crescente, sua capacidade de atrair novas parceiras para sua retroárea de aproximadamente 90km2.

Dentre as empresas que já se instalaram ou estão se instalando no Açu, estão Technip, National Oilwell Varco (NOV), BP, GE, Wartsila e Vallourec, todas grandes corporações internacionais que acreditam nos meus negócios e no Brasil.
As pessoas ainda comentam que sou o cara do papel, do power point. Por que não visitam o Porto do Açu? Por que não visitam o Porto do Sudeste? Por que não visitam as plantas da MPX? É justamente o oposto do que se tem falado: sou o cara da economia real, que, mesmo com muitos obstáculos, coloca as coisas de pé. No pico das obras de meus empreendimentos, 30 mil pessoas estavam empregadas tornando concreto o que até então eram apenas sonhos. Isso é papel? Trinta mil pessoas em atividade? Eu realmente gostaria que todos os que duvidam de minha capacidade de entregar pudessem visitar o Porto do Sudeste e o Porto do Açu e as térmicas da MPX já em operação. É um convite que gostaria de fazer a todos. São empreendimentos para o Brasil, para o futuro do país. Meu sentimento é de que, em pouco tempo, as pessoas vão olhar para trás e pensar que pude oferecer minha contribuição ao desenvolvimento do sistema logístico brasileiro. Coloquei 2 bilhões de dólares do meu bolso na construção de um estaleiro por acreditar nas encomendas da OGX. No total, investi mais de 4 bilhões de dólares em recursos próprios nas empresas X.

Tomei a decisão de reestruturar o controle das companhias. Faço isso com a certeza de que tenho um legado a deixar ao país, e não abrirei mão de colaborar na condição de acionista relevante em cada companhia. Honrarei todos os meus compromissos. Não deixarei de pagar um único centavo de cada dívida que contraí. Acredito no meu país e nunca desistirei de investir recursos próprios em ativos que contribuem para toda a sociedade.

Eu me enxergo e continuarei a me enxergar como um parceiro do Brasil. Acho que cumpri esse papel ao conceber e entregar projetos que terão uma importância crucial nas próximas décadas. Falhei e decepcionei muitas pessoas, em especial por conta da reversão de expectativas da OGX. Esta reversão contaminou todo o Grupo X e acarretou um déficit de credibilidade com o qual nunca me deparei em minha trajetória. Mas o fato é que fui tão surpreendido quanto cada um de meus investidores, colaboradores e todo o mercado. Esta é a verdade. Hoje me sinto frustrado por não ter sido capaz de entregar o que eu mesmo esperava nos casos da OGX e da OSX, esta última concebida em parte para oferecer suporte à primeira em suas atividades. Mas acredito que a OGX reestruturada se tornará um player relevante no setor em que atua, assim como confio numa OSX redimensionada a partir de um novo cenário.

Sempre agi de boa-fé e sempre o farei. Acho que era isso o que mais gostaria de dizer e que, assim espero, sintetiza meu percurso empresarial nos últimos cinco anos. Com minha estrutura de capital equacionada, continuarei a empreender e tenho convicção de que ainda vou gerar riqueza novamente e deixar um país melhor com estes ativos que criei do zero. Eu talvez faça isso agora sem o mesmo peito aberto de antes. Talvez tenha confiado demais em pessoas que não mereciam esta confiança, ainda que no final a responsabilidade seja toda minha. Com certeza eu também não me submeteria à exposição pública excessiva de tempos recentes, da qual me arrependo sobretudo por haver exposto igualmente minha família e meus amigos a uma curiosidade indesejada.

O orgulho de erguer do nada tantas empresas em tempo tão curto me colocou no centro do palco e eu me vi como o porta-voz de um novo empreendedor, que não tem vergonha de expor suas conquistas e mostrar que é possível gerar riqueza e ao mesmo tempo contribuir com o desenvolvimento do país. Tenho consciência de que fui um símbolo para as pessoas, a representação de um Brasil que prospera, que dá certo e está preparado para desempenhar um papel de preponderância global. A destruição de valor dos meus negócios colocou por terra talvez o sonho de muita gente que acreditou na possibilidade de partir do zero e se tornar um empreendedor de sucesso. Espero que elas procurem enxergar o que deu certo em minha trajetória e peço que esperem alguns anos para uma avaliação mais definitiva do que terei sido capaz de construir com o apoio dos que acreditaram e dos que ainda acreditam em mim. Houve muitos acertos e eles ficarão mais evidentes em tempo não tão longo. Não me refiro apenas aos negócios propriamente ditos. Nestes últimos cinco anos, apoiei causas de naturezas diversas, que me levaram a investir centenas de milhões de reais próprios em projetos de interesse público e social ou mesmo de caráter humanitário, principalmente na Cidade do Rio de Janeiro, o que hoje é esquecido por muitos. Isso eu faria e farei novamente se estiver a meu alcance.

Nos últimos meses, meu obituário empresarial tem ocupado as páginas de blogs, jornais e revistas. Só posso dizer que me vejo muito longe deste Eike aposentado. Tenho 57 anos e muita energia para arregaçar mangas e tirar do papel novos projetos. Sou um empreendedor brasileiro, acredito no que faço, amo meu país. A cada dia, minha cabeça fervilha com ideias novas, que nascem do nada e tomam forma aos poucos. Eu me alimento desta capacidade de sonhar e de realizar. Empreender está no meu sangue, no meu DNA. É minha fonte inesgotável de energia e de vida.

— Honrarei todos os meus compromissos. Não deixarei de pagar um único centavo de cada dívida que contraí.

PS.: Atualizado às 12:56: Para detalhar que a carta está publicada também no Valor.

20 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, eu estou com peninha dele!

Vamos fazer uma vaquinha pra ajudar o Eike.

Ja abri o porquinho, o cofrinho do meu filho e peguei algumas moedinhas para o Eike.

Tadinho!

douglas da mata disse...

Bom, a gente poderia utilizar o texto como estudo de caso sobre as relações patrimonialistas do capitalismo brasileiro e o Estado, ou até mudarmos os foco, e expormos a infantilidade de escrever um texto tão auto-centrado, em um momento que ele precisa recuperar a "credibilidade" institucional...

Mas diante do enorme passivo sócio-ambiental, das enormes quantias do BNDES envolvidas, e deste chôrôrô, acho que basta dizer: vá se foder eike batista!

Anônimo disse...

QUEREMOS AGRADECER A ROSINHA GARITINHO, A MADRINHA DO PORTO DO AÇÚ!

Anônimo disse...

Como o amigo destacou acima, dá mesmo pena dele..kkk
Será que existe alguma coincidência, pois o coitado resolveu falar ( escrever) no momento do pagamento de sua pequena divida.
Lá vai nosso governo "papai Noel" ajudar ou facilitar o Sr. Eike-furado.

Anônimo disse...

Queria saber como vai ficar a situação das pessoas que, como eu, compraram terrenos na Lua vendidos pela REX, braço imobiliário do Grupo EBX!

Agora falando sério.. Se fazer de honesto depois de vender mais de 56 milhões de ações da OGX por R$ 75 milhões dias antes de anunciar que os poços são inviáveis economicamente??? Quanto transparência, hein Sr. Eike???

Anônimo disse...

Só publicou essa carta depois que a CVM instaurou processo administrativo (SP2013/303) nessa quarta-feira em que ele é acusado de "insider trading".

Rachel Souza Marques de Sá disse...

Meus Deus quantos invejosos!

Independente da carta que acabo de ler, considero o empresário Eike Baptista um visionário, um homem que dado a devida proporção me faz lembrar do grande homem e empresário que muito contribuiu para o desenvolvimento do Brasil, o Barão de Mauá. Desejo sucesso e torço pela recuperação das empresas X. Os invejosos e incompetentes não se dão conta que o estado do Rio de Janeiro já está perdendo diversos negócios, com essa crise já temos empresas cancelando contratos, o Brasil só tem a perder com isso.
Diferentes dos comentaristas acima faço questão de me identificar.

Anônimo disse...

Como disse a Raquel acima, os invejosos são um capitulo a parte nesta história, pq no Brasil querer empreender eh feio, bonito eh viver de alguma boquinha estatal. O Eike pode ter vários erros, mas eh visionário sim.

Ah, e estou louco pra ver como ficará a turma da inveja com as noticias que virão do açu após este fim de semana...pra quem acha que eh tudo power point..

Jacinto Pinto Aquino Rego disse...

Eikecaradepau hein!

Jací Borrow disse...

Aos comentaristas das 10:50AM e 12:52PM :

Não sou invejoso, sou apenas concursado.

Não devo nada a Eike, devo sim, a meus méritos.

Eike não paga as minhas contas nem lava as minhas cuecas, então, sendo assim: Eikeseferre!

Jací Borrow disse...

Mais uma coisa que esqueci aos comentaristas das 10:50AM e 12:42PM :

Eu, concursado, coloco minha cabeça no travesseiro e durmo, tendo meus sonhos, pequenos talvez, mas alcançáveis e tranquilos.

Eike, este nem deve dormir tranquilamente há muito tempo.

Assim sendo: que inveja eu teria dele?

Anônimo disse...

Caros

Entre erros e acertos do Sr. Eike, o que fica são algumas lições:

Empreender é importante sim, e o Sr. Eike é um empreendedor. Se algumas de suas empresas passam por dificuldades, é porque empreender somente não basta, tem que ter gestão aprimorada.

Dizer que o governo ajudou, e que é dinheiro público, é perda de tempo! O dinheiro subsidiado do BNDES é política desse governo que quer ou queria formar grandes players para atuar mundialmente.

Quem investiu nas empresas X foi de olho em ganhos financeiros, e perder ou ganhar dinheiro em ações faz e sempre fará parte do jogo.

Os Projetos do Sr X , e muitos de seus ativos são de muito valor. Com ele ou sem ele no controle, muitos irão para frente e criarão muita riqueza ainda. É preciso que a economia mundial volte a ficar mais aquecida.

Empreender, ficar rico, gerar riqueza, etc, etc, ainda gera no país uma série de críticas que merece um estudo mais aprofundado...

E no fim das contas, tenho convicção que vale pena
criar 08 empresas do nada, e quatro delas vingarem...

ABC

Anônimo disse...

É quem deve estar defendendo Eike, só poder alguns daqueles funcionários incompetentes que fazem parte da panela do Açu, pois se o próprio presidente do grupo disse e eu ouvi que os gestores era incompetentes , pois oque se gastou lá dava para construir 03 obras do Porto, mas como o dinheiro não é dele e sim é nosso pode-se falar oque quiser né???

Armando Pinto Rosa disse...

Esta noite eu tive um sonho estranho:

Sonhei que eu estava indo de ônibus para o Açú e num dado momento, o ônibus parou e entrou no mesmo um Homem, vestido de terno, bem elegante e começou a distribuir uns pepeizinhos aos passageiros do ônibus onde lia-se assim:

"Estou na miséria, eu podia estar roubando, matando ou me prostituindo, mas prefiro contar com a colaboração de vocês para fazer com que eu me alivie de minhas dívidas. Aceito qualquer contribuição, obrigado".

No sonho esse homem de terno ao sair do ônibus, entra numa "mercedes conversível" e sai rapidamente.

Seria isso um pesadelo ou uma premonição?

Eikesonho danado hein!

Anônimo disse...

RAPAIZ, MAS CAMPISTA É UM POVO MUITO NOJENTO MESMO !!! Vão estudar seus merdas ! Seis sabem o que vai acontecer ??? Essa merda aqui vai bombar. Nego vai vir de fora empreender aqui como eu estou fazendo no momento. Vocês vão continuar torcendo para o fracasso e recebendo de boquinha na prefeitura e frequentando cabernet e picadilly ! MAS A FONTE VAI SECAR, uma hora seca !! Eike Batista é doido, fez acontecer, mas os espertões que ficam em casa com seus borkerszinhos se fuderam... Dinheiro do BNDES, ahhh meus amigos!!! Procurem saber pra onde está indo o resto dos impostos seu hipócretas de merda !! POVO NOJENTO !!! VIVA A ESTRADA DOS CERAMISTAS QUE ME FAZ NÃO PRECISAR PASSAR POR DENTRO DESTA MERDA !!!

Anônimo disse...

E OUTRA !! DR EIKE, FEZ ACONTECER numa terra de gente PREGUIÇOSA !!!! Achou que iria gastar uma coisa e gastou 3 vezes mais por causa deste povo preguiçoso que não quer nada com o trabalho, vive de rescisão e seguro desemprego! Ohhh corja campista e são joanense. A ordem agora é pra trazer tudo de fora! Fiquem a ver navios, idiotas!

douglas da mata disse...

Como alguém manda alguém estudar e escreve: "(...)Seis sabem(...)"?

"(...)hipócretas(...)"

Não que eu defenda que o uso correto da língua seja premissa para participação no debate, mas quem quer dar lição, deve ao menos saber expor seus comentários, que na verdade, mais parecem excrementos.

Este tipo de gente que se arreganha todo quando vê alguém com sotaque diferente, ou que posa de bem-sucedido é que permitiu o senhor X fazer o que fez por aqui.

Um farsante que trocou bugigangas e espelhinhos por terras a preço de banana.

Se tirar uma radiografia do saco do senhor X vai mostrar a boca do comentarista das 12:46 e 12:53 grudada.

"(...)eike fez acontecer(...)", só pode ser piada, rsrsrs...

douglas da mata disse...

PS: "Dr eike" é de doer, não é não?

Este aí deve estar com a síndrome do inuits(esquimós).

Doidinho para oferecer a patroa para servir ao "doutor" eike...rsrsrs

Anônimo disse...

o povo campista é preguiçoso mesmo!

Anônimo disse...

O mercado esta aí para erros e acertos. O Eike pode ter se alavancado mais que deveria mas pelo menos esta tomando risco e tentando... Pior e ficar vendo esses políticos safados roubando os impostos que eu assim como o Eike pagamos para nao ter retorno nenhum. Impostos que eu poderia usar para empregar mais e gerar riqueza para mais pessoas. Pior e ver essa cambada que sonha com concurso publico para mamar na teta do governo e trabalhar em suas empresas ineficientes que só atrasam o pais. Pior e ver invejosos que votam no PT e torcem contra empreendedores. Mesmo que a OGX quebre o Eike vai continuar a tentar empreender e ter uma vida muito melhor que qualquer um de vocês idiotas acima que torcem contra ele...
Eike estou na torcida para você virar o jogo....