Embora, os dois terminais sejam de gestão da LLX, assim como as áreas alugadas e serem alugadas, o segundo terminal é o que possibilita o uso para empresas de apoio offshore, no lado contrário do canal usado pela Unidade de Construção Naval (UCN) da OSX. Confira. Os grifos são do blog:
LLX tenta atrair setor de óleo e gás para o Açu
A LLX, empresa de logística do grupo EBX, continua a buscar operadores de bases marítimas interessados em se instalar no porto do Açu, em São João da Barra, no norte fluminense. A LLX tenta atrair empresas que invistam no Açu para montar base de apoio para barcos offshore, as embarcações que alimentam as plataformas de petróleo com bens e equipamentos. A base poderia atender Petrobras e outras petroleiras.
O Valor apurou, no entanto, que a LLX estaria encontrando dificuldades de atrair esses operadores em função do alto custo do arrendamento cobrado pela empresa. As áreas oferecidas seriam grandes demais e o preço do aluguel da terra, por metro quadrado, elevado. Essa condição resultaria do fato de que a LLX precisaria garantir o retorno dos altos investimentos feitos no porto.
O Açu ainda tem áreas grandes disponíveis para arrendamento em contratos de longo prazo, algumas delas com saída direta para o mar, o que poderia interessar a algumas petroleiras. Em abril, LLX e Petrobras confirmaram que mantinham negociações segundo as quais a estatal analisava o uso do porto. Mas segundo fonte que conhece a LLX, hoje dificilmente alguém se engajaria em um projeto no Açu dada a falta de credibilidade do grupo EBX. Daí que o mercado considere também a possibilidade de venda do controle da LLX.
No fim de junho, a empresa informou ao mercado que havia contratado assessores financeiros para avaliação de eventuais oportunidades de negócios e operações societárias envolvendo ativos da companhia e ações. A fonte afirmou ainda que o Açu é um bom projeto e previu que, quando a Minas-Rio começar os embarques de minério de ferro, no fim de 2014, a LLX terá uma receita importante. "Serão 51% dos US$ 7,10 cobrados por tonelada de minério embarcada", disse essa fonte.
Até agora a LLX arrendou áreas para sete companhias, entre as quais NOV, Technip e Intermoor, fornecedores da indústria de petróleo que devem começar a operar ainda este ano no Açu. Juntas, as sete empresas mais a MPX geram para a LLX receita superior a R$ 80 milhões por ano, conforme já publicado pelo Valor. Outras empresas que pagam aluguel no Açu são Wärtsilä, V&M, GE e OSX.
Até o momento foram investidos cerca de R$ 4 bilhões no Açu. A LLX Minas-Rio, parceria entre a LLX e a Anglo American para movimentação de minério de ferro, aportou R$ 974 milhões no porto, de acordo com dados da companhia do primeiro trimestre. O restante dos recursos foi aplicado pela própria LLX.
Procurada, a empresa disse que não iria comentar o que considerou "rumores de mercado". Na reestruturação do grupo EBX, ainda não está claro é o que será feito do Porto do Açu, conforme publicou o Valor no início de julho. A estratégia prevista, segundo a reportagem, é ir renegociando as dívidas e fazer a implantação das diversas operações em fases. A avaliação é que o Açu é um megaprojeto que vai demandar pelo menos 15 anos para ficar pronto devido ao elevado aporte de capital necessário.
O problema maior do porto é de disponibilidade de recursos para viabilizar os investimentos, e não endividamento. Hoje, o principal credor é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com dados do próprio banco, os financiamentos contratados pela LLX envolvendo projetos no Açu somam R$ 1,8 bilhão. São R$ 518,5 milhões contratados pela LLX Açu Operações Portuárias, subsidiária da LLX, e R$ 1,3 bilhão contratados pela LLX Minas Rio Logística Comercial Exportadora.
5 comentários:
Enquanto a BR 101 não for duplicada NADA VINGARÁ NO PORTO DO AÇU!
Está faltando divulgação desse "simples" detalhe.
Amigo
Qual a dificuldade de duplicar a BR. 101? Até por que já está nos planos do governo federal
O Porto do AÇU, como porto para receber navios tipo CAPSIZE, PANAMAX e HANDMAX, isto é, navios com mais de 200.000 toneladas, graneleiros, para transporte de minério de ferro e outras commodities, função para o qual foi projetado é INVIÁVEL!!! O motivo é que nos meses de inverno o mar no AÇU apresenta ondas de 3 metros de altura, impedindo que qualquer rebocador do mundo passe o cabo de reboque para estes navios acima citados, impedindo a atracação dos mesmos no TX-1, tornando este Porto do AÇU sazonal, ou seja, INVIÁVEL!!!
Qual a dificuldade?
Ela não se conclui nunca.
Pelo contrato de concessão, assinado em janeiro de 2008, o trecho entre Rio Bonito e Rio Dourado teria que ser duplicado dentro de três anos (da concessão), ou seja, em janeiro de 2011.
Só agora as obras estão sendo iniciadas. E mesmo assim, há indefinições quanto ao trecho da reserva dos micos leões dourados.
Anteciparam o trecho entre Campos e Macaé. Vai completar dois anos em agosto e não concluíram nada, nada foi liberado para o trânsito. E quando liberarem, serão apenas uns 40 quilômetros.
A concessionária culpa o IBAMA, que demora a liberar as licenças ambientais. Mais para a concessionária a situação é muito cômoda, pois está arrecadando os pedágios e não precisa fazer as obras.
Ou seja, não há pressa com nada. Tudo anda, quando anda, a passos de cágado.
Enquanto isso, dezenas de pessoas continuam morrendo diariamente nessa estrada.
Basta qualquer um fazer apenas uma viagem nessa estrada e verá que ela não comporta mais nada.
As viagens estão cada vez mais demoradas. É "siga e pare" o tempo todo. Qualquer acidente interrompe o tráfego, muitas vezes por horas.
Qual é o empresário que vai querer investir no Açu sabendo dessa logística?
Então o Porto é projetado para escoar o minério da região de Minas, ali se construiu, ou se constrói um dos maiores portos do Brasil/ mundo, a Anglo American constrói um Mineroduto, e etc, e não se pode atracar navios para tal?!?!
Ora , faça- me o favor !!!
Menos, bem menos.
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