O blog recebeu por email o comentário do geólogo e jornalista Everaldo Gonçalves que publica abaixo:
"Prezado Roberto, em continuidade aos meus comentários técnicos na postagem anterior sobre as erosões costeiras na praia do Açu (inclusive lembrando das que ocorrem em Atafona mais ao Norte), com esta sua nova postagem e as fotos e imagens de satélite mantenho a minha preocupação quanto às ocupações em zonas de restingas devido ao ambiente frágil e não estar estabilizado e sujeito aos processos naturais de recuo e avanço do mar, que podem ser acelerados por atividades antrópicas. Não dá para avaliar a distância entre o canal de 300 metros de largura aberto para o TS-2 e o local da erosão, bem como a relação causal com as obras iniciais do quebra-mar da ponte de 3 km e seus complementos. Porém, se o avanço do mar aumentou depois do rasgão na praia, que seccionou a orla, o fenômeno é mais preocupante e exige maiores estudos, que já deveriam ter sido previstos nos inúmeros EIAs-Rima do Distrito Industrial e do Porto Açu. Pode ser mais um impacto ambiental de grande porto em mar aberto, com orla e retroárea em zona de restinga. Att., geólogo, Everaldo Gonçalves."
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
Um comentário:
Praia feia pra cacete
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