1) O sindicato dos maquinistas informou que naquele trecho da ferrovia, a estatal espanhola Renfe, não instalou o sistema que controla automaticamente a velocidade, freando o trem se ele estiver acima do limite.
Obs.: O fato de dizer que não existe naquele ponto, induz a pensar que o sistema existe para outros trechos, o que torna, o trabalho do maquinista, vulnerável, conforme diversos outros fatores possíveis e que acabam por contribuir para aumentar o risco. Apesar disto, o maquinista, antes mesmo das investigações serem concluídas está sendo acusado de homicídio por imprudência.
2) Com o acidente, a espanhola Renfe, interessada em participar do projeto trem-bala no Brasil será excluída da concorrência, caso o projeto seja levado adiante, porque o edital barra operadoras responsáveis por acidentes fatais nos últimos cinco anos. No caso do acidente em Santiago de Compostela, o acidente matou 78 passageiros do trem de alta-velocidade.
3) A Renfe é uma estatal de transporte ferroviário, como foi a nossa Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Aliás, na Espanha, muitas empresas estatais funcionam na área de transportes, de ferrovias e também de rodovias com autovias (auto-estradas) de grande porte e circulação.
Veja abaixo o vídeo do instante do acidente:
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
Um comentário:
Impressionante a imagem desse acidente, total negligência do maquinista, mas deveria haver algum dispositivo eletrônico para evitar essa "falha" humana.
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