Depois do Eduardo Azeredo em Minas Gerais, agora vem à tona, o esquema da sequência de governos tucanos, em São Paulo. Não que a revista IstoÉ seja mais ou menos crível que as demais, mas, pelo menos teve a coragem de divulgar os detalhes do processo que as outras revistas e os "jornalões" da mídia corporativa ainda escondem.
A matéria é detalhada e mostra dados do Ministério Público paulista. O esquema de 30% é com a Siemens e mostra o outro lado da corrupção, os corruptores, junto dos corrompidos. Você não verá isto no Jornal Nacional, nem em O Globo, nos jornais de São Paulo e nem nos moralistas locais que há décadas se alimentam dos dutos dos royalties.
Os governos precisam ser mais decentes as ruas exigem isto. Mas, não venham com hipocrisia. O mensalão mineiro até hoje não foi julgado. Por que?
Este esquema dos 30% entre a Siemens, o Metrô e o governo de São Paulo mostra que aquela cratera do afundamento de uma estação já era antiga e continua com novos e grandes dutos, conexões em paraísos fiscais que a Globo conhece. Enquanto isto o povo reclama dos transportes. Clique aqui e leia uma parte da história do tucanoduto paulista que vem bancando as campanhas de Serra, Alckmin, etc.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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5 comentários:
Posta aí uma notinha do Lindeberg e seu roubo lá na prefeitura de Nova Iguaçú - RJ.
Isto a sua globo já faz todo dia. Seletivamente.
O país precisa de uma reforma política. É preciso mudar para todos, sem moralismo, mas, com honestidade.
Mudar o financiamento de campanha para parar com este hipocrisia.
Entre outras mudanças necessárias.
Assim poderemos discutir políticas públicas. Prioridades.
Isto a sua globo já faz todo dia. Seletivamente.
O país precisa de uma reforma política. É preciso mudar para todos, sem moralismo, mas, com honestidade.
Mudar o financiamento de campanha para parar com este hipocrisia.
Entre outras mudanças necessárias.
Assim poderemos discutir políticas públicas. Prioridades.
O professor esta certo, embora ele deve ter seus motivos para achar que é diferente no PT ou em qualquer outro partido que deseje. Não é.
Quando querem se justificar das falcatruas a palavra é pragmatismo. Nada mais que um eufemismo para capitular às mesmas práticas que antes condenavam.
Contudo é evidente que nunca haverá condução política sem desvios. O que apavora é a fragilidade dos mecanismos de correção.
De qualquer forma o professor acerta mais uma vez quanto à reforma política. Não há esperança em ver surgir novas lideranças num sistema partidário que obriga tomar a benção aos caciques partidários. As campanhas excessivamente caras restringem as representações menos estruturadas mas não menos importantes. O emaranhado de leis (a judicialização) e artifícios de campanha protegem os partidos da renovação.
Nem todos os facebobos que levantaram cartolinas queriam o fim dos partidos. Embora imprescindíveis, eles não nos representam porque são uma barreira financeira, judiciária (que novamente é financeira) e corporativa que afasta o futuro militante.
Tudo isto podemos e devemos discutir.
Porém, é nefasto e tem que ser exposta a hipocrisia e interesses que regem a mídia corporativa que escolhem quem deve denunciar como se partido fosse, atuando no lado mais perverso do jogo citado até aqui, da arrecadação, das sonegações e dos favorecimentos que não têm no coletivo e no público a suas referências.
O debate sobre isto não acontece por lá.
Bancam se santos. Elegem santos que não duram um verão e são pegos nas compras fajutas em Miami.
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