terça-feira, agosto 20, 2013

400 motoristas que prestavam serviços à PMCG pela GAP recebem R$ 1,1 milhão no MPT-RJ

Da Assessoria de Imprensa do MPT-RJ sobre o pagamento de salários dos motoristas que prestavam serviços à Prefeitura de Campos:
A procuradora do Trabalho Sueli Teixeira Bessa
conferindo a identificação dos trabalhadores da GAP
 
Trabalhadores da GAP (motoristas recebendo direitos) no MPT

"O Ministério Público do Trabalho (MPT), através da Procuradoria do Trabalho no Município (PTM) de Campos dos Goytacazes, efetivou o pagamento de verbas resilitórias, no valor de R$ 1,1 milhão, referentes a 400 trabalhadores da GAP Comércio e Serviços Especiais Ltda., em sua maioria motoristas, cujos contratos de trabalho foram rescindidos com diversos erros. A GAP prestava serviços para a cidade de Campos.

O MPT, ao obter autorização judicial para reter esta verba, pode realizar o pagamento de verbas trabalhistas sobre as quais não ocorreram controvérsias. Na sexta feira, 16 de agosto, a PTM de Campos ajuizou ação civil coletiva buscando os direitos que a empresa não quis reconhecer extrajudicialmente. A procuradora do Trabalho, Sueli Teixeira Bessa, identificou e checou os dados cadastrais de todos os empregados, na sede da PTM - suas Carteiras de Trabalho e períodos trabalhados - onde l á mesmo realizou os pagamentos, com a participação do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Cargas e Passageiros de Campos dos Goytacazes e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em junho deste ano, foi instaurado procedimento de investigação contra a GAP e o Município de Campos, para apurar irregularidades quanto ao não pagamento de verbas resilitórias. Daí em diante ocorreram audiências com a empresa, seus trabalhadores, incluindo o Sindicato, para que este ficasse ciente de todas as questões envolvidas. Foi expedido comunicado ao Município da cidade para retenção de valores decorrentes do contrato de prestação de serviços. “Desde o primeiro momento, o Município acatou a recomendação e não repassou mais nenhum valor à GAP. Tudo isto a fim de assegurar o pagamento das parcelas trabalhistas”, frisou a procuradora. A empresa ainda responde a procedimento de investigação por parte do Ministério Público estadual."

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