"Oi, bom dia.
Há algum tempo, temos informado a forma embaraçada, para não dizer irresponsável, como o assunto Mobilidade Urbana, especialmente o aeromóvel vem sendo conduzido em Campos, sobretudo pelo desrespeito ao que determina o Plano Diretor Participativo: Audiência Pública. Contudo, a Prefeitura, continua forçando a barra e contratou serviços de sondagem geomorfológica (do solo), na ciclovia da Av. 28 de Março, para subsidiar o projeto estrutural do aeromóvel, conforme fotos hoje - 20/08/2013 - do flagrante. Lembrando que o modal de transporte, aeromóvel, ainda não está plenamente comprovado a sua eficiência e, existe no mundo, apenas em condições não urbanas - Jacarta, Indonésia - e, será implantado, em "caráter assistido", testes, na cidade de Porto Alegre/RS, em trecho curto (metrô-aeroporto), com 01KM e horários limitados: das 10:00h às 16:00h, de segunda à sexta-feira, sem cobrança de passagens neste período.
Não se sabe por que razão ou razões, o CMMAU (Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo) está calado e passivo diante de tantos abusos e arbitrariedades ambientais e urbanísticas como esta, também, é curioso o silêncio da ANFEA (Associação Norte Fluminense de Engenheiros e Arquitetos). Na onda de paralisação quem, sempre leva o "caixote", o "caldo" é a cidadania, pois além de tudo, o MP (Ministério Público) parece concordar com os abusos, que incluem a execução do serviço sem a devida Audiência Pública, EIV (Estudos de Impacto), etc. Onde de tudo falta, inclusive a sinalização, obrigando ciclistas saírem da ciclovia para trafegarem em plena faixa de rolamento dos veículos motorizados.
Pior do que os atos dos maus, é o silêncio dos bons. A ausência de uma Política Urbana Municipal, tenta ser compensada pelas "obras", desarticuladas do Plano Diretor Participativo, que, por isso, só agravam a questão da Mobilidade Urbana.
Abç.,
Renato César Arêas Siqueira - arquiteto e urbanista, perito técnico e professor bolsista UENF."
13 comentários:
Agora concordei com o Renato. Do início ao fim do texto.
Pôxa, anônimo das 1:59PM, como gostaria de te parabenizar pela visão construtiva, tratando-o pelo nome. Fico satisfeito com isso, o seu entendimento, embora os objetivos dos meus comentários sejam os de contribuir para a resolução de problemas urbanos, como técnico, em atitude de cidadania. Se puder me mande um e-mail (renatocasiqueira@hotmail.com), garanto que será confidencial.
Em tempo: mantenho o mesmo discurso, desde o princípio.
Renato, muito interessante os seus questionamentos.
Em relação ao aeromóvel de Porto Alegre, esse já está funcionando parcialmente.
Estive recentemente na capital gaúcha e vi o aeromóvel funcionando. Não cheguei a utilizar o serviço, pois para o meu destino o aeromóvel ainda não passava, por isso usei o trem.
Aliás, em Porto Alegre o trem aparentemente funciona muito bem. Roda grande parte do município, passa em exatos 15 e 15 min em cada estação e custa apenas R$ 1,70. Além disso é um transporte em massa sem as embolações que verificamos no dia a dia dos ônibus de Campos.
Porque não se utiliza a malha de trilhos ferroviários que está em baixo da ciclovia, e tb a malha ferroviária de Guarus, que se estende a toda baixa Campista, e tb a malha que vai ate Barcelos por exemplo??????????????????? Fica a pergunta a vc Renato não te conheço mais as suas intenções como arquiteto e urbanista deveriam ser mais bem aproveita em nossa cidade pelos os nossos governantes um grande abraço. marcos de souza.
Oi, Ralph.
Os questionamentos são interessantes e, de grande desafio para esta sociedade, principalmente porquê nos faz pensar.
Em relação ao aeromóvel, me baseei na reportagem da Revista PINI de 09/08/2013: http://www.piniweb.com.br/construcao/infra-estrutura/aeromovel-de-porto-alegre-entra-em-operacao-neste-sabado-293817-1.asp, dando conta da PREVISÃO de inauguração do aeromóvel, em 10/08/2013. De lá prá cá, não verifiquei a confirmação do PREVISTO para 10/08/2013.
Que bom ter acontecido de acordo com o previsto, conforme o seu depoimento e, verificações que fiz, a partir dele, grato pela informação. O restante permanece conforme o questionamento feito, o caráter experimental, por exemplo, em trecho curto; as informações recentes acrescentam que a viagem dura 02 (dois) minutos, nesta fase de 90(noventa) dias: http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/08/no-1-fim-de-semana-aeromovel-de-porto-alegre-recebeu-2-mil-pessoas.html
Surge uma alternativa que poderá se mostrar viável, sobretudo se for aproveitada no contexto inter-modal.
Porém, vale ressaltar que cada caso é um caso e, no de Campos faltam todos os pré-requisitos para a implantação deste modal ou de outro, com suas conexões, conforme os estudos de viabilidade e de impacto indicarem.
O trem, é um sonho que nos foi tirado a partir da opção automobilística feita na década de 50, pelo então Presidente Juscelino Kubitschek. O seu depoimento volta a ter importância, demonstrando que nossas alternativas são variadas -talvez mais simples do que supomos - sendo possível apresentar mais de uma solução ou conjunto de soluções, integradas, para uma satisfatória Mobilidade Urbana.
Marcos,
sim, qual a razão de não pensar em fazer os aproveitamentos que cita? Por isso, defendemos, aliás demonstramos que a nossa legislação municipal determina Audiência Pública sobre o assunto, está no Plano Diretor Participativo. Disso não abrimos mão e contamos com o apoio de pessoas como você, para assinar e divulgar o abaixo-assinado que iniciamos pela internet: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2013N41250
Ontem, promovemos debate sobre Política Urbana, que inclui Mobilidade Urbana e Cidadania, na sede do PSOL. Pelo entusiasmo e interesse demonstrados, o Diretório do PSOL se propôs fazer novo evento com estes temas. Havendo confirmação pedirei a divulgação pelo Blog.
Não sou só eu que tenho algumas propostas, Campos tem muita gente capaz. A tarefa é árdua, trabalhei por 06 anos na EMHAB e foram inúmeras as batalhas para conseguirmos concretizar algo, o principal feito foi o Capítulo VI do Plano Diretor Participativo: Construção da Cidade e Habitação.
Obrigado, e até mais.
Caro Prof. Roberto
Ref: Arquiteto questiona serviços de sondagens na ciclovia para o aeromóvel
Salve o urbanista Renato César Arêas Siqueira pela sua constante e quase solitária presença nas denúncias sobre a temerária condução de temas palpitantes da administração de nossa cidade.
Sobre a não realização de Audiências Públicas para a discussão do atualíssimo assunto da MOBILIDADE URBANA, é realmente imperdoável o silêncio do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, da ANFEA (Associação Norte Fluminense de Engenheiros e Arquitetos), de outros e diversos grupos da sociedade civil organizada e por último [e não menos importante] do Ministério Público Estadual.
Ainda há tempo para aqueles que se acham bons mas que se tornarão piores que os maus, pelo silêncio da omissão ou pela covardia da indiferença.
Avante, Renato
Sds
Jose Ronaldo Saad.
José Ronaldo, grato pelos comentários, mas AVANTE nós, porquê juntos somos FORTES, muito FORTES!!!Continuemos!!!
Abraço.
Renato, bem que podíamos tbm colocar a tona as irregularidades realizadas pela EMHAB qnd vc fazia parte daquele corpo técnico (6 anos)...lembra? O ralo de dinheiro q passou e nada foi realizado em sua passagem como grande técnico daquela equipe. Será q realmente todos os q vc sempre cita em seus questionamentos são burros, cegos ou hipócritas em se calar por dinheiro? Caramba, estamos falando de muita gente, não é? Muita gente qualificada q prefere se calar? Ou será q por vc não estar mais na Prefeitura, tudo agora está sendo feito da forma errada? Vc deveria ser mais honesto em seus questionamentos e menos leviano, talvez seja por isso q vc não consiga progredir em sua vida profissional! Algo a se pensar...heimmm?
Parece que você o assunto mexeu bem com você, quem sabe por conhecer muito bem os detalhes dos problemas e irregularidades que cita, será por isso que se cala, como "anônimo"? Está se calando por dinheiro, ou é hipócrita mesmo? Das irregularidades que tive conhecimento, fiz os questionamentos e manifestações, pelos meios de que dispunha, dentre eles o Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo(CMMAU). Outro momento, foi na própria elaboração do Plano Diretor Participativo, onde, inclusive houve uma suposta gravação destes meus questionamentos. Mas, é só colocar à tona as irregularidades que sabe, por mim tudo bem.
Das realizações do período em que estive na EMHAB, 06 anos, por exemplo, temos a execução do primeiro Conjunto Habitacional em alvenaria estrutural cerâmica, com estrutura metálica não corrosiva para o telhado, Travessão-KM 15; os Conjuntos Habitacionais, todos com casas que não racham ou incendeiam, dotados de áreas verdes e comunitárias, posto policial, posto médico, centro de trabalho e renda, além de estação de tratamento de efluentes, especialmente o Santa Rita de Cássia (HGG). Tive o privilégio de projetar as diferentes tipologias arquitetônicas para oferta às diferentes demandas habitacionais do município, desde unidades de dois à três quartos, inclusive verticais; criei, também, o Sistema em planilha de casdastramento das solicitações habitacionais (Juizado da Infância, Juventude e Idoso, Defesa Civíl e Secretaria de Assistência Social, dentre outras), além do mapa setorizado para o planejamento das ações habitacionais de interesse social. Estimo que estejam utilizando na EMHAB....
Pelo visto, não me conhece, nem o trabalho que lá desenvolvi naqueles anos, pois enquanto estive na EMHAB, fiz vários questionamentos, inclusive no Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (CMMAU), como por exemplo quando se pretendeu construir uma elevatória de esgotos onde hoje é o Conjunto Habitacional vertical, ao lado da UENF, defendi o Conjunto Habitacional. Outro ponto de questionamento, foi em relação a ponte Alair Ferreira, dentro do próprio CMMAU. Outro, importante, foi para a obtenção do Contrato e seus termos aditivos com a Águas do Paraíba, assunto “trancado” até hoje. Por último, posso citar a Coordenação para a consolidação da melhor legislação habitacional de interesse social que este município já teve, o Capítulo VI, do Plano Diretor Participativo. Usei o espaço de palestras na Semana do Servidor Municipal, para questionar e apresentar soluções, também. Tudo isso se iniciou, quando fui indicado, por mérito, sem conhecimento com Políticos, para trabalhar na Prefeitura, em lugar privilegiado, a EMHAB. Nunca tive envolvimento político e, me mantive lá por 06(seis) anos, devido a este mesmo mérito. Saí, quando consideraram que eu não combinava com todos estes problemas dos quais eu tenho falado, inclusive este do aeromóvel, no que eu concordo plenamente.
Naqueles tempos, os assuntos eram tratados em forum próprio, o CMMAU, se obtinham a melhor resolução é outra questão; havia a oportunidade do debate, instrumento valioso que hoje é simplesmente negado....
Nos questionamentos, não cito pessoas, cito problemas adminitrativos e, em todos os casos apresento a forma como deveriam tecnicamente ser apresentados ou resolvidos, o que proponho é uma abordagem “por cima”, não é contra pessoas, é contra gestão, aliás, o que sempre fiz! Se alguém está se calando por dinheiro, que faça a própria reflexão, inclusive você, se sabe de algum(ns) deste(es) cas(os). Faço os questionamentos com absoluta serenidade, honestidade e responsabilidade. Quanto a progredir na vida profissioonal, não poderia estar mais satisfeito com o que Deus tem me proporcionado, afinal não é para qualquer um ter projetos de arquitetura construídos no complexo urbanístico e arquitetônico de um dos gênios da humanidade e arquitetura, o Mestre Niemeyer, cito a UENF. Lá, por exemplo, está construído o projeto de arquitetura e urbanismo que idealizei para o Parque Modelo de Geração de Energias Alternativas, todo em materiais ecologicamente corretos, outro feito inédito na região, que perdurará como legado às gerações futuras. Quanto a você e a sua mesquinhez, logo passará, como vapor, assim diz a Bíblia.
Vou também, te propor algo para pensar: não se envolva ou conheça muito as irreguilaridades, quem sabe assim, você pode evitar dar um “passeio” no avião preto da Polícia Federal e, acabar atrás das grades, comendo bombom, fumando um cigarrinho ou servindo de “isca”. Heimmm?
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