Aí talvez, resida uma série de respostas sobre negócios entre o Brasil e a China que estão sendo entabulados. Mais que o minério de ferro que já exportamos para o grande país asiático, o petróleo que exportaremos poderá ser moeda estratégica neste jogo comercial.
Em outubro as importações da China alcançarão 6,45 milhões de barris/dia contra 6,23 milhões de barris/dia dos EUA, passando a ser o maior importador líquido mundial de petróleo.
No total do consumo diário, a China ainda permanecerá na segunda posição mundial com o consumo de 11 milhões de barris/dia de petróleo, contra 18,6 milhões dos EUA.
A China produz apenas 4,57 milhões de barris/dia, menos da metade do que consome. Enquanto isto, os EUA, em outubro deverá estar produzindo 12,4 milhões de barris por dia, dos 18,6 milhões que consumirá, ou seja, aproximadamente 2/3.
Os EUA com a produção oriunda do xisto (shale gas) espera entre 2020 e 2030 se tornar autossuficiente em petróleo.
A geopolítica oriunda da dependência do petróleo na matriz energética mundial explicará mudanças importantes nas relações mundiais.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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