terça-feira, agosto 13, 2013

Corredores de ônibus (BRTs) e VLTs são opções das áreas metropolitanas para melhorar mobilidade urbana

Nos projetos apresentados por 18 estados (capitais e regiões metropolitanas) brasileiras ao governo federal que prometeu liberar R$ 50 bilhões para esta demanda, a opção da maioria (quinze) continua a ser prelo transporte rodoviário com ônibus, os BRTs ou BRS. (Bus Rapid Transport) ou (Bus Rapit System) usando os chamados corredores exclusivos de ônibus.

Seis projetam VLTs ou monotrilhos. Cinco projetaram metrôs com extensões ou implantação do sistema. Duas projetaram modais fluviais e apenas uma (Natal) um plano cicloviário. Algumas capitais/regiões metropolitanas juntaram num sistema mais de uma opção. A proposta mais cara é de São Paulo com pedido de R$ 18,5 bilhões, depois Belo Horizonte com R$ 7,3 bilhões.

A proposta do Rio de Janeiro foi de R$ 4,65 bilhões, sendo R$ 2 bi para um monotrilho ligando Niterói, São Gonçalo, Itaboraí. A capital pediu R$ 2,3 bilhões para BRT entre a avenida Brasil e a Transoeste. Nova Iguaçu abandonou a ideia de VLT e solicitou R$ 146 milhões para dois corredores de ônibus, enquanto São Gonçalo pediu R$ 210 milhões para integração BRT, barcas e metrô.

Como se vê a pressão e a força dos donos das empresas de ônibus continuam fortes. O cartel tucano paulista para trens e metrôs mostrou o outro lado da pressão econômica das grandes empresas fornecedoras de tecnologia e equipamentos para implantação, operação e manutenção.

As manifestações nas metrópoles mostraram a gravidade do quadro de transporte público coletivo. As ruas não dão conta dos carros como uso da alternativa individual. As ruas e avenidas de muitas cidades não comportam corredores exclusivos para ônibus.

A alternativa de trens e VLTs dependem de uma estrutura nacional para produção e manutenção de equipamentos que dê conta do que hoje é uma alternativa ainda insignificante. Pelo jeito as alternativas para o povo cada vez mais remetido para as periferias (cada vez mais longe), não parecem ser boas.

Em Campos o projeto de VLT com 13 km de linha e 11 estações tem um custo estimado em R$ 396 milhões bancado na maior parte pelo governo federal por um edital do PAC-2. A cidade paulista de S. José dos Campos também desenvolve projeto similar para um trajeto de 15 quilômetros. Resta saber se há capacidade técnica instalada para dar conta desta demanda.

Abaixo o mapa (infográfico) das opções pelo projetos de transporte e mobilidade urbana submetido pelos estados e capitais ao governo federal. A arte é do Valor Online:


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