Além da redução sensacional (porque drástica é de notícia ruim) da mortalidade infantil e do significativo aumento da expectativa de vida, a redução da desigualdade no Brasil é um dos melhores resultados que não só se pode, mas, se deve comemorar.
Veja no gráfico abaixo produzido pelo IPEA e publicado no Valor Online no dia 28-08 (4ª feira) com este processo aconteceu significativamente a partir de 2003.
O índice de Gini mede o grau de concentração de renda e varia de 0 (perfeita igualdade) a 1 (desigualdade extrema). Há ainda muito caminho para percorrer e reduzir ainda mais a desigualdade, mas, para isto é preciso política pública. Há também o risco do processo se inverter.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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3 comentários:
Deveria ser aumento da igualdade:
Igualdade de bens; de capital; de saúde; de lucro bilionários(dos bancos(4.000 reais por segundo));de poder pagar as dívidas contraídas(televisores,geladeiras e tal); de ter empréstimos do BNDES; de viajar de helicópteros; de aviões da fab...ENFIM
ESTAMOS MUITO LONGE DE MÍNIMO DESEJÁVEL.
Professor roberto, esse post nem deveria ser colocado.
Alem do mais não se percebe a escala real do gráfico..chegar o 1 com cinco dígitos 0.0000 ?!
Sem querer desvalorizar a significância dos incluídos pelo governo do PT, há no gráfico um truque de escala.
Olhando para o desenho, a imagem gráfica faz parecer que a queda da desigualdade foi vertiginosa. Não é o que o número do próprio gráfico indica. Saiu de 59,87% em 1995 e foi para 52,74%.
É muito. Mas é pouco ainda.
O gráfico é do Valor jornal em que a Folha de São Paulo é sócia com O Globo e não do partido.
Os dados são do Ipea.
O gráfico não está errado porque a ideia da desigualdade zero (ou igualdade total) não existe, ela é referência.
O mesmo acontece com o IDH 1 (calculado também na faixa de 0 a 1). Por isto as diferenças no gráfico não são aritméticas e sim exponenciais.
Que é preciso mais não há dúvida, mas, não se deve desvalorizar o que se conseguiu. Além da necessidade de avançar há que se ter o cuidado de não retornar ao patamar anterior.
Veja no wikipedia mais sobr eo coeficiente de Gini:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coeficiente_de_Gini
Ou aqui num artigo da revista Desafios do próprio Ipea:
desafios.ipea.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2048:catid=28&Itemid=23
Sds.
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