Nos últimos anos mudou muito a distribuição dos empregos e da força de trabalho em nosso país. Reduziu os empregos na área rural e na indústria com a reestruturação produtiva, enquanto cresceu enormemente o contingente da força de trabalho no setor de serviços.Veja no quadro ao lado o tamanho de cada uma delas por setor de atividade econômica que na ordem crescente do tamanho de cada uma delas é: Funcionalismo Público (12,5%); Rural (14,8%), Indústria (16,5%) e serviços (56,2%).
Interessante observar que o funcionalismo público não deixa de ser serviços, assim, esta atividade chegaria a quase 70% da força de trabalho atualmente engajada no país. interessante ainda observar que a indústria fica com 16,5%, enquanto este mesmo setor de atividade responde no Brasil por um PIB de 13,9%.
No quadro abaixo mais detalhado, do infográfico do Valor Online você pode identificar outros indicadores. Além de poder enxergar a mudança no período de 26 anos (1986-2012) da distribuição da força de trabalho por setor de atividade econômica, como comentado acima, no gráfico de colunas você pode ver no período de 30 anos (1984-2013) a evolução da organização sindical no Brasil. Os trabalhadores representados pelos sindicatos subiram de 11,3 milhões para 23,9 milhões.
O número de sindicalizados neste mesmo período também subiu de 2,9 para 7,8 milhões, proporcionalmente mais sindicalizados que antes. Já o número de sindicatos subiu 937 numa proporção muito maior para 3.806, quase quatro vezes mais, enquanto o número de sindicalizados dobrou. Interessante ainda observar que tudo isto ocorre em meio às dificuldades de sindicalização da força de trabalho ligado à área de serviços.
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