Esta foto faz parte do enorme acervo do blog do sobrevoo feito em março sobre a nossa região de Macaé a São João da Barra. Revisitando as imagens localizei algumas de Campos que julguei. Separei três para esta postagem de final de semana. A primeira imagem talvez não seja comum e de fácil identificação para a maioria dos campistas, mas, observando as duas outras a charada fica fácil de ser decifrada:
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
2 comentários:
Campos tem vastas áreas a serem exploradas pela construção civil, o que não explica os altos preços dos imóveis hoje na cidade, a prefeitura teria que ter um meio de controlar isso. Outra questão que deveria estar presente fortemente é que com o grande crescimento da cidade há necessidade de grandes áreas verdes e corredores entre elas. Não vejo essa preocupação por parte da prefeitura, ainda há tempo para isso, só falta vontade política! Uma cidade sem verde é uma cidade morta.
É aquilo que os urbanistas chamam de vazios urbanos.
É possível notas nestas e outras imagens como algumas áreas brecam a continuidade natural da ocupação urbana. São áreas para especulação, muitas ligadas à história das usinas, mas, não exclusivamente.
Para dar conta disto, pelo menos em parte, o Estatuto da Cidade já citava o IPTU progressivo para estes vazios urbanos em áreas centrais. A sua não ocupação ensejaria o pagamento de maiores IPTUs.
A especulação e a expulsão das pessoas para áreas mais distantes e periféricas significam mais gastos com outros equipamentos públicos (escolas, postos de saúde, praças, avenidas) e transporte. Quem deveria pagar por isto? naturalmente quem lucra om este processo.
Quanto à necessidade de áreas verdes e um ou dois parques municipais e urgente. Já batemos bastante aqui sobre esta necessidade, mas, a política pública parece não estar na puta de debates do poder local.
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