No Brasil, com razão, deu um rebu danado o fato do TSE estar negociando a base de dados dos eleitores para o Serasa. O acordo foi desfeito depois de muito espanto.
Enquanto isto, nos EUA órgãos governamentais de saúde estão vendendo dados e informações dos doentes, com o argumento que retiram separam e seguram as informações dos nomes e endereços dos pacientes.
Porém, técnicos garantem que indo a campo, usando o tal do "metadados" não seria difícil juntar nomes a fichas, datas de consulta, internação para relacionar os pacientes aos seus prontuários diretos.
Estes dados valeriam bilhões considerando as informações sobre necessidade de medicamentos (e a forma de atuação das indústrias farmacêuticas americanas), para triagem dos planos de saúde, etc.
Tempos bicudos estes, heim?
Engraçado é imaginar que todo este potencial de interesse mercadológico poderia estar sendo usado para cruzar outros dados que poderiam melhorar e/ou salvar vidas de pessoas. Mas isto é um mero detalhe em face do empreendedorismo do mercado.
Quer mais dados sobre o assunto clique aqui.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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