Talvez seja exigir demais. Isto é o mínimo que se pode dizer da Codin em sua ação no dia de hoje no Quinto Distrito de São João da Barra. Pior a emenda que o soneto foi a nota divulgada para justificar sua ação de desapropriação no dia da morte do desapropriado. Nenhuma palavra ou condolência sobre a morte foi feita. Se foi para reafirmar a truculência e a insensibilidade, melhor seria ter se calado.
Segundo o blog apurou o ato na manhã de hoje em Água Preta calou no fundo d´alma em quem cumpre as determinações, mas, chora por dentro das injustiças. Policiais militares mulheres, mais sensíveis às injustiças, não contiveram as lágrimas nesta manhã, ao ter que oferecer dar apoio à oficial de justiça, como parte do seu trabalho profissional, no momento de contactar os familiares do senhor José Irineu Toledo.
Reconheciam que além da violência da imissão de posse ser feita no mesmo dia da morte do titular da propriedade, ela ter sido emitida na condição de "réu com endereço ignorado". A família chora as duas perdas, mas, insistirá na Justiça, mesmo que lenta, mas, como se sabe dignidade não se encontra na prateleira onde sobram decisões e insensibilidades.
4 comentários:
Roberto, particularmente e sei que você é acompanhador do noticiário do quadro político local e regional, pergunto:
O movimento, digo movimento, pois observa-se algo articulado, relativo aos protestos ao Governo do Estado e ao Governador Cabral, em sua opinião, é algo verdadeiramente acéfalo ou possui algum tipo de orientação, possivelmente, provinda de desafetos daqui de nossa cidade?
Tentar identificar a mesma origem em reações a erros governamentais a uma única liderança faz parte do maniqueísmo e de uma falsa polaridade da política local e agora também estadual.
A falsa polaridade local tem a mesma origem.
É correta a resistência a atos governamentais equivocados como tem sido a tônica do governo Cabral, mas, é também necessária identificar a origem da resistência, para não se jogar todos no mesmo cesto.
Roberto,
Entendí perfeitamente.
Obrigado.
O Estado como inimigo do povo pra atender a um grupo privado.
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