O blog percebe pela quantidade de contatos que teve desde a manhã desta quinta-feira, com jornalistas e outras pessoas interessadas no assunto que há um "clamor" exagerado sobre o tema, como que um alívio de "ficar livre" do Eike, porém a questão é mais ampla. Trataremos do assunto mais tarde um pouco. Agora a nota da LLX:
Para LLX, termo de compromisso com Grupo EIG confirma vantagem competitiva do Superporto do Açu
Desde o início do desenvolvimento do projeto, em 2007, até junho de 2013, o empreendimento recebeu investimentos de R$ 4,1 bilhões
Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2013 – O diretor presidente da LLX, Marcus Berto, afirmou durante a conference call realizada nesta quinta-feira, dia 15, com analistas de mercado, que a assinatura do Termo de Compromisso firmado com o Grupo EIG confirma a vantagem competitiva que o Superporto do Açu oferece e a capacidade do empreendimento de atrair investidores globais interessados em projetos de infraestrutura.
De acordo com o Fato Relevante divulgado ontem, o termo de compromisso prevê o investimento de R$ 1,3 bilhão na companhia por meio de participação em operação de aumento de capital privado. A operação está ainda sujeita a condições precedentes, como a celebração dos contratos definitivos, aprovações regulatórias e societárias aplicáveis, além da finalização de due diligencepelo Grupo EIG.
“Desde que divulgamos o Fato Relevante, temos recebidos feedbacks extremamente positivos de clientes e do mercado, num sinal claro de que estamos num momento muito promissor para a LLX e para todos”, ressaltou Marcus Berto.
Quando a operação for concluída, o Grupo EIG se tornará o novo acionista controlador da LLX. O atual acionista controlador deixará de integrar a administração da companhia, mas continuará a ser um acionista relevante e preservará o direito de indicar um membro do conselho de administração da LLX.
Os recursos provenientes deste aumento de capital somados às linhas de crédito existentes deverão prover a LLX com os recursos necessários na execução do plano de investimento da Companhia na Construção do Superporto do Açu, além de reforçar sua estrutura de capital.
Resultados e Destaques do Trimestre
Também na quarta-feira, dia 14, a LLX divulgou os resultados do segundo trimestre de 2013. De abril a junho foram investidos R$ 562,7 milhões no Superporto do Açu, em construção pela LLX em São João da Barra (RJ), sendo R$ 196,7 milhões pela LLX Minas-Rio, responsável pelo projeto do terminal de minério de ferro, e R$ 366 milhões pela LLX Açu, empresa que constrói o terminalonshore (TX2). Desde o início do desenvolvimento do projeto, em 2007, até junho de 2013, o empreendimento recebeu R$ 4,1 bilhões em investimentos.
Eugênio Figueiredo, diretor financeiro da companhia, ressaltou ainda que no período também foi registrado uma redução de 27% nas despesas administrativas, passando de R$ 41,9 milhões no 2º trimestre de 2012 para R$ 30,7 milhões no 2º trimestre deste ano.
Ao longo do segundo trimestre, as obras do Superporto do Açu avançaram significativamente com a construção do quebra-mar no TX1 e TX2, dragagem do canal, linha de transmissão e subestação além da cravação de estacas para o cais dos clientes. Outros destaques do trimestre foram a renovação do prazo de financiamento de R$ 468 milhões com o Bradesco; a obtenção da Licença de Instalação para terminal portuário no TX2; a contratação de assessores financeiros para avaliar eventuais oportunidades de negócios.
“Este ano está se provando ser extremamente desafiador, mas ao mesmo tempo transformador para a história da LLX”, disse Marcus Berto durante a conference call com analistas. Segundo ele, o primeiro trimestre foi iniciado com a perspectiva da entrada em operação dos clientes prevista para o final deste ano, além da assinatura de novos contratos comerciais. “Atualmente, toda a Companhia está focada e determinada a superar todos os obstáculos para concluir a construção do Superporto do Açu e entregar para os clientes e para o Brasil, um porto-indústria eficiente que irá eliminar os gargalos da logística brasileira”, destacou.
De abril a junho de 2013, a LLX apresentou uma receita líquida de R$ 14,3 milhões, referente ao aluguel de aproximadamente 4,4 milhões de metros quadrados de área a seus clientes OSX, MPX, Technip, NOV e Intermoor. A Companhia terminou o segundo trimestre de 2013 com um saldo em caixa e equivalentes de R$ 326 milhões comparados a R$ 274 milhões no primeiro trimestre. Durante o segundo trimestre de 2013, o caixa da Companhia foi impactado pelo recebimento da segunda parcela das debêntures da LLX Açu, no montante de R$ 476,1 milhões, anteriormente classificados na conta de depósitos vinculados. Os financiamentos da LLX no segundo trimestre somaram R$ 2,2 bilhões. O prejuízo líquido do período foi de R$ 73 milhões.
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