Trata-se de um Termo de Compromisso e não um acordo ou negócio fechado. O grupo EIG é uma espécie de banco de investimento, um fundo. Segundo os relatos, no termo de compromisso, está expressamente exigido (como é praxe) antes da assinatura efetiva da operação (do negócio) uma série de providências para a celebração de um contrato definitivo, como: "auditorias ("due diligencie", investigação de empresa comum antes da assinatura de um contrato), aprovações regulatórias e societárias".
Problemas insolúveis poderão inviabilizar o acordo (negócio), sem que ninguém possa se dizer enganado, a não ser os que não acompanharam em detalhes o que está se desenrolando.
Não se trata de uma desconfiança com um das empresas X, mas, o fato dele ter sido anunciado algumas poucas horas antes da divulgação do balanço das empresas do grupo, em que a maior delas, a OGX confirmou o prejuízo de R$ 4,72 bilhões, pode ter ido apenas uma coincidência.
Porém, há que se ter cautela na análise da situação atual. Como já disse a EIG é um banco de investimentos, um fundo, como o BTG Pactual que no plano nacional, já buscava sócios para as empresas do empresário Eike Batista e que há mais de quatro meses se exercita para buscar parceiros para os negócios, mas, que não possuem condições de garantir o que as empresas precisam para serem operacionais e eficientes.
O fato do valor (R$ 1,3 bilhão) ter sido muito menor do que o pretendido pelo grupo EBX para passar o controle acionário da LLX dona do Porto do Açu é uma questão complementar, mas, não menos importante.
Depois de tudo isto há que se saber quem seriam os operadores portuários interessados em tocar o Terminal 1, ligado a exportação de minério e futuramente com um projeto adiado de uma Unidade de Tratamento de Petróleo (UTP). Enquanto o Terminal 2 visa o apoio às atividades de exploração de petróleo e ao estaleiro.
Além de tudo isto, considerando a confirmação do investimento de R$ 1,3 bilhão, há que se saber quem são "efetivamente" os maiores investidores com interesse no Porto do Açu, mesmo, sabendo que na economia contemporânea, cada vez mais os investidores endinheirados não possuem cara e nem corpo, só interesses, sob os quais agem e exigem retorno.
Não se trata de uma desconfiança com um das empresas X, mas, o fato dele ter sido anunciado algumas poucas horas antes da divulgação do balanço das empresas do grupo, em que a maior delas, a OGX confirmou o prejuízo de R$ 4,72 bilhões, pode ter ido apenas uma coincidência.
Porém, há que se ter cautela na análise da situação atual. Como já disse a EIG é um banco de investimentos, um fundo, como o BTG Pactual que no plano nacional, já buscava sócios para as empresas do empresário Eike Batista e que há mais de quatro meses se exercita para buscar parceiros para os negócios, mas, que não possuem condições de garantir o que as empresas precisam para serem operacionais e eficientes.
O fato do valor (R$ 1,3 bilhão) ter sido muito menor do que o pretendido pelo grupo EBX para passar o controle acionário da LLX dona do Porto do Açu é uma questão complementar, mas, não menos importante.
O grupo EBX investiu até R$ 4 bilhões na construção do Porto do Açu, cuja pedra fundamental foi lançada no dia 27 de dezembro de 2006 e as obras iniciadas em outubro de 2007. A empresa avalia que seriam necessários R$ 1 bilhão para concluir os investimentos do porto. Quem conhece detalhes do projeto e seus problemas avalia que seriam necessários mais do dobro do valor estimado pela LLX.
Há ainda que se saber quais empresas serão as responsáveis pela conclusão das obras do Porto do Açu, terminais 1 e 2 (antes chamados de TX-1 e TX-2).
Fontes indicam que as espanholas FCC e Acciona continuariam na empreitada e teriam sido consultadas sobre um acordo entre ambas, já que a primeira atua nas obras dos píeres e quebra-mar do Terminal 1 e a segunda que conclui trabalho no Terminal 2, já teve mais de 2 mil empregados no Açu e hoje possui diversos equipamentos e cerca de 20 trabalhadores no empreendimento.
Há ainda que se saber quais empresas serão as responsáveis pela conclusão das obras do Porto do Açu, terminais 1 e 2 (antes chamados de TX-1 e TX-2).
Fontes indicam que as espanholas FCC e Acciona continuariam na empreitada e teriam sido consultadas sobre um acordo entre ambas, já que a primeira atua nas obras dos píeres e quebra-mar do Terminal 1 e a segunda que conclui trabalho no Terminal 2, já teve mais de 2 mil empregados no Açu e hoje possui diversos equipamentos e cerca de 20 trabalhadores no empreendimento.
Depois de tudo isto há que se saber quem seriam os operadores portuários interessados em tocar o Terminal 1, ligado a exportação de minério e futuramente com um projeto adiado de uma Unidade de Tratamento de Petróleo (UTP). Enquanto o Terminal 2 visa o apoio às atividades de exploração de petróleo e ao estaleiro.
Além de tudo isto, considerando a confirmação do investimento de R$ 1,3 bilhão, há que se saber quem são "efetivamente" os maiores investidores com interesse no Porto do Açu, mesmo, sabendo que na economia contemporânea, cada vez mais os investidores endinheirados não possuem cara e nem corpo, só interesses, sob os quais agem e exigem retorno.
Por fim, mas não menos importante há que se analisar como o "eventual" futuro controlador do Porto do Açu lidará com as dívidas e os passivos ambientais e sociais que envolvem o empreendimento.
PS.: Atualizado às 20:58: Na teleconferência realizada hoje para o mercado de ações, o presidente da LLX Marcus Berto, disse que “a EIG Internacional deverá injetar o dinheiro em 3 meses”. “Essa transação (aumento de capital) ainda está sujeita a condições regulatórias, aprovações corporativas, então acreditamos que a transação pode ser feita nos próximos dois a três meses”. Na mesma teleconferência o diretor financeiro da LLX, Eugênio Figueiredo ressaltou que “a empresa deve destinar entre R$ 725 milhões entre 2013 e 2015 para concluir o projeto.”
As informações do site Infomoney confirmam o que está dito na nota acima.
PS.: Atualizado às 20:58: Na teleconferência realizada hoje para o mercado de ações, o presidente da LLX Marcus Berto, disse que “a EIG Internacional deverá injetar o dinheiro em 3 meses”. “Essa transação (aumento de capital) ainda está sujeita a condições regulatórias, aprovações corporativas, então acreditamos que a transação pode ser feita nos próximos dois a três meses”. Na mesma teleconferência o diretor financeiro da LLX, Eugênio Figueiredo ressaltou que “a empresa deve destinar entre R$ 725 milhões entre 2013 e 2015 para concluir o projeto.”
As informações do site Infomoney confirmam o que está dito na nota acima.
Um comentário:
Novo dono da LLX diz que Porto de Açu é maravilhoso; ações já subiram 90% - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/llxlogistica/noticia/2916434/novo-dono-llx-diz-que-porto-acu-maravilhoso-acoes-subiram
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