O caso ocorreu logo após a decolagem do mesmo. Verificou-se que um dos motores falhou e o helicóptero retornou para o aeroporto de Macaé. Após o pouso foi observado o incêndio em um dos motores, tendo o helicóptero sido evacuado em segurança. felizmente não houve feridos.
O incidente vem se somar a diversos outros problemas nos últimos dias que o Sindipetro-NF informa aqui em seu site.
Em segurança do trabalho sempre se diz que a ocorrência seguida de incidentes é a confirmação de que está a caminho um acidente com gravidade. Se não houver mudanças parece ser este o indicativo no transporte de passageiros na Bacia de Campos.
Ainda sobre o problema com este tipo de aeronave é importante dizer que também por falha nos motores este helicóptero (modelo S-76 A), a menos de um mês fez um pouso forçado fora do aeroporto de Macaé.
Em 2004, após um acidente com vitimas fatais com um modelo idêntico ao de hoje, também por explosão de um dos motores em voo, a Petrobras baniu definitivamente este modelo da frota que presta serviços à estatal, substituindo por modelos S-76 C + e C ++, que seriam mais modernos e seguros.
Segundo apurou o blog, funcionários de outras empresas, prestadores de serviço e até mesmo membros da Marinha do Brasil continuam sendo transportados - muitas vezes para plataformas da própria Petrobrás - nestes modelos já descartados pela empresa.
A pergunta natural é até quando estes modelos já banidos pela Petrobrás, e fora de operação nas principais regiões de exploração de óleo e gás no mundo, continuarão à transportar passageiros na Bacia de Campos?
A pergunta natural é até quando estes modelos já banidos pela Petrobrás, e fora de operação nas principais regiões de exploração de óleo e gás no mundo, continuarão à transportar passageiros na Bacia de Campos?
Outra indagação é por que a Petrobrás aceita que um trabalhador de outra empresa, com destino a uma unidade da empresa seja exposto à riscos considerados inaceitáveis para seus próprios trabalhadores?
O blog como sempre faz abre espaço para manifestação da Petrobras e do Sindipetro-NF.
PS.: Atualizado às 23:58: Para corrigir a data (ano) digitada errada antes e observada por leitor em comentário.
PS.: Atualizado às 23:58: Para corrigir a data (ano) digitada errada antes e observada por leitor em comentário.
9 comentários:
Sem querer ser pedante mas o senhor trocou o ano da data de hoje logo no início do texto.
Abs
Obrigado pela observação.
Não há nada de pedante, ao contrário uma colaboração.
Sds.
Infelizmente a ganância está falando alto...A Petrobras está usando uma máscara: A Modec presta serviços para a própria Petrobras. Esse modelo de aeronave já foi banido!
É melhor andar de fusca que vai te levar ao destino, do que um Ferreri que não vai te levar a lugar nenhum...
Esse modelo de aeronave foi banido onde? Na bacia de Campos existem diversos destes, e com baixíssimos índices de acidente.
A Petrobras não está usando nenhuma máscara, neste caso, apenas tem contratos com a Modec, que aliás paga melhor que a Petrobrás. A Petrobrás está envolvida em praticamente tudo que ocorre em exploração de petróleo no Brasil. Esse modelo de aeronave é muito usado, você já está culpando a Petrobrás sem ao menos saber ao certo o que houve com a aeronave. Não quero defender Petrobrás, prefiro ficar ao lado dos trabalhadores, mas a manutenção de aeronaves e investigação é coisa por especialistas, eles levam meses investigando. O bonitão de 1:26PM já descobriu o problema: a Petrobrás.
Essa aeronave começou a operar por aqui em 2000 pela BHS, ainda na base de São Thomé, mas na época a pintura era diferente.
O blog resolveu trazer para este espaço o comentário feito por GUAXI sobre este conteúdo, mas, em outra nota:
GUAXI deixou um novo comentário sobre a sua postagem "20 maiores anunciantes no Brasil":
Se considerarmos a estatistica, poderemos facilmente entender que pelo periodo em que estas aeronaves vem sendo utilizadas na Operaçao off shore, de longe tornaria o “S76 a”, uma das mais seguras em operaçao. Os motivos pela escolha em operar com C+ e C++, são os mesmos que farao com daqui a algum tempo deixem de serem utilizadas essas aeronaves, hoje modernas.
Podemos tambem contar hoje na frota utilizada pela Petrobras, outros modelos, bem modernos, com recentes acidentes fatais , em operaçao, o que não quer dizer que serao “descartados pela Petrobras”.
As aeronaves SK76a são utilizadas hoje, basicamente em voos de fretamento, por contratantes que tem exigencias tanto quanto as da Petrobras.
A manutençao e'realizada por profissionais, com larga experiencia neste tipo de aeronave, devido ao tempo de operaçao na BPC, seguindo o programa de manutençao do fabricante, que realiza, substituiçao de peças, com determinado periodo de utilizaçao, por outras vindo direto da fabrica da Sikorsky.
Esta manutençao prevenvtiva, baseda em manual de manutençao do Fabricante, fiscalizada pela ANAC, auditada pelos contratantes, e'o que mantem aeronaves com “registro de nascimento antigos”, voando com componentes adequados.
Dentro do projeto 76a da Sikorsky, vários sistemas são mantidos ate hoje nas aeronaves C+/C++. Sistemas de grande importância e com baixima estatistica de panes.
Estas aeronaves sao operadas por tripulaçao tambem experiente , devidamente treinada e avaliada, o que pode ser observado, analizando as ultimas emergencias, que foram bem sucedidas.
Tivemos um pouso de emergencia sem nenhum dano a aeronave ou pessoas, realizado em local seguro e de forma conciente no mês passado.
Nessa semana ocorreu uma rejeiçao de decolagem, após identificaçao de uma pane. Nesta aeronave, o tripulante foi capaz de após iniciar a decolagem identificar um problema, cancelar a decolagem, controlar a situaçao. Ja com a aeronave fora da pista, devido ao vazamento de oleo em contato com superficie aquecida, foi possível atraves deste video identificar a geraçao de fumaça branca, sem chama, caracteristica de oleo.
PARABENS AOS PROFISSIONAIS QUE TEM A OPORTUNIDADE EM TRABALHAR COM ESTE PROJETO DA SIKORSKY.
Não devemos colocar a competência de profissionais em cheque, se não os conhecemos ou conhecemos seu trabalho e sua rotina de trabalho.
Acredito que o que contribui para problemas constantes nas máquinas, independente de qual logomarca carrega, é a quantidade de horas de vôo. São vôos demais pra quantidade insuficiente de equipamento.
A sobrecarga em qualquer equipamento diminui sua vida útil, e se não há tempo hábil para a manutenção apropriada, agrava um pouco mais a situação.
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