Informação à Imprensa
A LLX nega veementemente a informação de que funcionários da empresa teriam participado de um suposto atentado a família de Noêmia Magalhães. A empresa repudia a divulgação de informações infundadas sobre o assunto e nega o envolvimento com quaisquer casos desta natureza.
Com relação ao Sr. Adeilço Viana Toledo, é importante esclarecer alguns pontos:
- a área em questão foi desapropriada pelo Estado do Rio de Janeiro, através da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro – CODIN, para a implantação do Distrito Industrial de São João da Barra, sendo que o valor da indenização foi depositado em juízo e está à disposição dos réus desde 17/5/2013, no valor de R$ 742 mil. A empresa desconhece se os réus já se manifestaram no processo para requerer o levantamento ou impugnar o valor ofertado;
- Em 14/06/2013, Oficiais de Justiça foram até o local cumprir o mandado de imissão na posse em favor da CODIN. Ao verificar que tinham 29 cabeças de gado no local, os Oficiais de Justiça concederam um prazo de 3 dias para a retirada do gado aos Srs. Adeilço Toledo, Sergio Toledo e Joilson Toledo, que estavam na ocasião acompanhados da advogada Dra. Ana Lúcia Rodrigues Ferraz;
- Em 01/08/2013, os Oficiais de Justiça voltaram ao local para efetivar a imissão na posse da CODIN e, como as cabeças de gado continuavam na área e os proprietários se recusaram a negociar uma alternativa para sua retirada do imóvel, determinaram que as mesmas fossem depositadas na Fazenda Papagaio, de propriedade da empresa GSA (controlada pela LLX), que ficou responsável pela guarda dos animais até que a família pudesse retirá-los do local;
- Desde então, a empresa tentou contato com os proprietários dos animais para definir para onde o gado seria levado. Como não recebeu nenhum tipo de retorno, a empresa solicitou ao Juiz que intimasse a família para retirar o gado. A data foi agendada com o sr. Maurício Costa, que se apresentou como representante da família, e a retirada efetivamente aconteceu no dia 15/10/2013;
- No mesmo dia, após retirar o gado da Fazenda Papagaio, a família do Sr. Adeilço retornou com os animais para a área já desapropriada, invadindo, deste modo, área já em posse da CODIN e da GSA (controlada pela LLX), conforme determinação judicial de imissão de posse. Na mesma data, a LLX fez o pedido de registro de ocorrência na Delegacia de São João da Barra e aguarda posicionamento. A empresa também solicitou ao Juiz da desapropriação que o sr. Adeilço seja notificado a retirar o gado, em 72 horas, da área desapropriada;
- Importante destacar que a área desapropriada do Sr. Adeilço será utilizada em sua maior parte para instalação de infraestrutura comum do Distrito (estradas internas do Distrito Industrial de São João da Barra e linha de transmissão de energia, entre outros). Inclusive no local já está sendo construída uma Linha de Transmissão, que ligará o Distrito Industrial ao Sistema Interligado Nacional e que está sendo construída pela LLX. No local, já estão depositados equipamentos e cabos para instalação das torres. Outra parte menor do imóvel será utilizada pela GSA, empresa administrada pela LLX;
- Por fim, a LLX declara que não houve nenhum tipo de ameaça ou confronto ao Sr. Adeilço ou seus familiares de parte dos funcionários ou contratadas da LLX, e que a LLX não possui contrato de segurança armada para proteção de suas áreas. A empresa atua em observância às leis e tem mantido um diálogo sempre aberto com a comunidade local, atendendo a todos aqueles que a procuraram para a busca de soluções a qualquer questão que se apresenta à empresa. A empresa atua e orienta seus funcionários e suas contratadas a agir sempre na busca de soluções amigáveis, proibindo qualquer tipo de confronto.
Assessoria de Imprensa LLX
8 comentários:
Esse Sr. Adeilço é danado mesmo.
Ele poderia muito bem levantar os R$ 742 mil depositados na justiça que daria para comprar uns 7 terrenos de 7 x 25m, o que totalizaria 1.225m² para colocar suas 29 cabeças de gado. Cada boi teria 42 m² de pasto. Com a renda da sua criação, ainda poderia alugar uma casinha simples para morar por uns R$ 2 mil/mês.
A LLX é inocente, assim como os governos... Quem são os culpados são os proprietários da área que as tem a mais de um século. Há coação por parte do estado e da empresa, claro que há, afinal em todas as desapropriações quase um batalhão da PM é deslocado para os locais. Para isso o governo tem polícia!
Faça o seguinte LLX, pague na área o que vocês vão ganhar no aluguel dela durante um ano, olha só que negócio da China para vocês, é difícil uma empresa dá lucro no seu primeiro ano de vida, então a proposta é essa, vcs paguem o que vão ganhar de aluguel durante UM ANO APENAS cerca de R$ 3.5 milhões por algueire e ai eles compra outra área e colocam o gado, acho um acordo mais que justo! Que tal?
Parem de achar que as pessoas do interior são obrigadas a se calarem aos seus desmandos e ameaças baixa e sórdidas!
Acho um acordo ótimo, é só ligarem para os proprietários e acho que vão chegar ao acordo rápido.
Quanto valeriam essas terras se não houvessem o porto heim?
Anônimo das 2:40 PM
O problema é que o cara expulso da sua terra vai ter que comprar outra, porém ao preço havendo porto/especulação imobiliária.
Com o dinheiro que recebem da LLX/CODIN eles tem que ir embora do SJB, onde o preço do m2 não cabe mais no seu bolso.
Dá para entender?
O que seria do porto se não houvessem as terras e o acordo com os políticos em? Vamos discutir valores?
Vc me apresenta tudo que tem, e eu quanto irei dá a você para você me passar tudo que tem? Que tal? Acha justo? Se coloque na situação dos proprietários antes de falar besteira!!!
Vamos combinar que, se não existisse o Porto essas terras NUNCA valeriam os valores que são pedidos pelos proprietarios. Ou essas terras são tão prdutivas e valiosas assim, que so descobriram isso agora?
acho que o preço pago aos proprietários do açu não chegam a realidade, se eles for comprar nas regiões próximas eles não conseguem, o valor pago não condis com os valores das terras vizinhas, com exemplo área rural de são joao da barra e nem de perto das terras da baixada campista, distantes a no maximo 50 km
Anônimo das 9:25 PM
A lógica da sua indagação é uma via de mão dupla.
Vamos inverter a pergunta....
Será que a LLX (leia-se: Porto do Açu) valeria o que Eike recebeu pela sua venda à EIG se não existisse a imensa retro área para implantar um parque industrial adquirida às custas dessas desapropriações???
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