A pesquisa Vox Populi/CartaCapital divulgada há pouco entrevistou 2,2 mil eleitores, em 179 municípios, entre 11 e 13 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Na simulação de 2º turno além da que está no gráfico abaixo foram feitas mais duas: Dilma obteria 46%, contra 31% de Marina. Dilma 47% x 27% Aécio: Dilma 48% x 23% Campos. Dilma 47% x 27% Serra.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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12 comentários:
Com Bolsa família não tem para ninguém!
É voto certo na Dilma! Cerca de 40.000.000 de votos certos. São cerca de 15.000.000 de beneficiários, mas acaba abrangendo mais gente, filho, marido, enteado, concubino etc etc.
Vai ser a eleição mais fácil da história deste país!
Considerando um total de 140.000.000 de eleitores no Brasil e o Bolsa Família representando uns 40.000.000 de eleitores certos, a Dilma já parte com no mínimo dos 25% dos eleitores garantidos (mais precisamente 40 / 140 = 28,57 %).
O restante dos eleitores (cerca de 100.000.000) é que são divididos entre todos os candidatos.
Sem contar os votos inválidos (nulos, brancos, ausentes), com mais 20% deste restante, a Dilma atinge a maioria, fácil, fácil (20% de 100 = 30; fica 30 + 40 = 70 milhões de eleitores), mormente para quem tem a máquina do Estado na mão.
Não tem para ninguém!!! É Dilma certo. Pode vir qualquer um da oposição, que não terá chances de vencer. O processo eleitoral brasileiro está corrompido com o Bolsa Família.
Como a política assistencialista do governo federal, somado ao analfabetismo funcional,de grande parte dos brasileiros, faz manter, todo esse grupo populista no poder.
É professor Roberto,
Como são atrasados estes seus leitores.
Reclamam de assistência aos pobres e não reclama dos subsídios e isenções tributárias de milhões e bilhões aos ricos e empresas.
Em todo lugar do mundo há alguma forma de assistência aos mais pobres, mas lá pode aqui não.
Querem o estado para só os ricos.
Ricos e pobres tem interesses na hora de escolher seus representantes.
A questão é que o Bolsa Família não funciona apenas programa social. Ele tem um grande poder de compra de votos, compra de votos com dinheiro público, que pode chegar a cerca de 25% do leitorado.
O fato deste pequeno recurso entre R$ 50 e R$ 100 por pessoa dar assistência às pessoas é só um detalhe. Pessoas são detalhes nos olhos de quem quer dinheiro fácil do governo para ter lucro$ e mais lucro$.
Exemplos? Bancos ajudados com bilhões e bilhões no governo fernando henrique. Rede Globo. Eike....
E o problema é o bolsa escola...
o pior é que o idiota não percebe que ajudando estas pessoas saindo da miséria coloca no mercado e eles vao consumi, eles mesmo vão ganhar e mais
professor isto é gente que se pudesse estaria com escaravos ainda.
pelo menos é bom para a gente saber que existe gente ainda pensando assim até entre os mais pobres.
repetem o plim-plim sem perceber ou percebendo e fingem não saber que qulaquer um que ganhe vai fazer o mesmo
Vendem os votos no dia da eleição por R$ 50,00.
Por que a legislação eleitoral veda a compra de votos? Porque é óbvio que essa prática corrompe o processo eleitoral.
Não vão vender o voto por R$ 70,00 recebidos todo mês por anos? Só não ver quem não quer, que o Bolsa Família tem o efeito de compra de votos sim.
Não se trata de questionar a sua validade como indutor da economia e como ajuda aos miseráveis. O problema é o seu efeito no que se refere aos danos à democracia, ao processo eleitoral.
Se já se reconhece a sua necessidade, devem que ser criados mecanismos de anulação de seus efeitos no processo eleitoral, se é que isso é possível.
Talvez seja o caso de constitucionalizá-lo, deixar expresso na Constituição Federal que o benefício sempre existirá (para uma determinada faixa de renda e condicionado a filhos na escola etc), de forma a que o beneficiário saiba que ele continuará a receber o benefício independentemente do partido que vença as eleições, independente do candidato que vença as eleições.
Ao anonimo das 12:13
Ninguém é contra esse assistencialismo, refiro-me a garantia da segurança alimentar, aos brasileiros necessitados.Porém,cadê a contrapartida. A maioria dessas famílias já estão recebendo essa ajuda, desde à época de Fernando Henrique.A maioria dos beneficiários dessa bolsa, estão próximo de completar 18 anos, recebendo tal ajuda governamental. Entretanto o governo nada faz, para tirá-los, definitivamente da miséria em que se encontram.
Quem realmente quer bem aos seus, ajuda-os. Mas também prepara-os para a vida, para que depois de algum levem sua vida com independência.
assistência é diferente de assistencialismo que é o que vc acusa.
engraçado não foi suficiente para segurar os tucanos e pode não segurar a Dilma.
Você está enganado. Muita gente já saiu do programa e com resultados. Sair da miséria e da pobreza não é simples com R$ 50. experimente.
poderia ter como em outros países imposto sobre fortunas.
Brasil não melhorará se não cuidar dos pobres. Os moderninhos tão querendo escravos em casa que agora não aceitam mais qualquer exploração
se aecio é contra isso é só dizer KKKK ou vai mentir para ter o voto e depois fazer outra coisa isto é pior qe cinquentinha kkk
ASSIM FICA FÁCIL GANHAR UMA ELEIÇÃO.DIZ QUE ESTÁ AJUDANDO O POBRE (E REALMENTE ESTÁ) MAS TAMBÉM ESTÁ INFLUENCIANDO O VOTO DO ELEITOR. A DEMOCRACIA FICA COMPROMETIDA. FOI COM ESSE TIPO DE MEDIDA QUE HUGO CHAVES FOI SE PERPETUANDO NO PODER.E É POR ISSO QUE POLÍTICOS DE OUTROS PAÍSES QUEREM COPIAR A MEDIDA. FICA FÁCIL SE PERPETUAR NO PODER USANDO DINHEIRO PÚBLICO COM EFEITO DE COMPRA DE VOTOS
Com bolsa família é fácil... eu teria vergonha!
http://www.valor.com.br/u/3305466
Ipea: cada R$ 1 gasto com Bolsa Família adiciona R$ 1,78 ao PIB
Por Camilla Veras Mota | Valor
SÃO PAULO -
O Bolsa Família tem um dos menores custos entre os chamados programas de transferências sociais, mas é o que tem o maior efeito multiplicador sobre a economia, de acordo com dados apresentados nesta terça-feira, 15, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), durante balanço dos dez anos da iniciativa.
Para o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e presidente do Ipea, Marcelo Neri, um dos principais atributos do programa é seu bom custo-benefício. Os gastos com o Bolsa Família representam apenas 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mas cada R$ 1 gasto com o programa “gira” R$ 2,4 no consumo das famílias e adiciona R$ 1,78 no PIB.
Para efeito de comparação, em outro programa de transferência, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é gasto 0,6% do PIB, com geração de R$ 1,54 em consumo e R$ 1,19 no PIB. O seguro-desemprego, cujos gastos alcançam também 0,6% do PIB, rende R$ 1,34 em consumo e R$ 1,09 no PIB.
Pró-pobre
“Isso ocorre porque o programa é pró-pobre, e os pobres costumam gastar maior percentual da renda familiar mensal do que outras faixas da população”, afirmou Neri.
De acordo com os dados do Ipea, o Bolsa Família reduziu a extrema pobreza em 28% entre 2002 e 2012. Caso o programa não existisse, o percentual da população vivendo com renda mensal inferior a R$ 70 seria de 4,9%, ante atuais 3,6%, dado calculado com base nos dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Entre 2002 e 2012, o Bolsa Família respondeu, de forma relativa, por 12,2% da queda na concentração de renda medida pelo índice de Gini. Nesse período, a renda real média entre os 10% mais pobres no país avançou 120%, contra 26% entre os 10% mais ricos.
Ainda segundo os dados mostrados pelo Ipea, cada real fiscal gasto pelo programa gera um benefício social 5,2 vezes maior.
O impacto do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que foca idosos e pessoas com deficiência, é de 2,7, e, da Previdência, 1,07. “Para quem, como eu, tem preocupações com o lado fiscal, o Bolsa Família é um bom programa, porque faz muito gastando pouco”, disse Neri.
O efeito macroeconômico, segundo o ministro, é o maior entre todos os meios de transferência social praticados, hoje, no Brasil, como seguro-desemprego e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre outros.
Neri frisou, ainda, que o valor gasto em percentual do PIB com o programa é bastante inferior ao despendido por países da Europa e pelos Estados Unidos — este último, de acordo com o Ipea, transferiu 2% do PIB no ano passado (US$ 315 bilhões) para programas chamados “focalizados”.
A ministra Tereza Campello, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), completou dizendo que ainda há espaço para ampliar o programa e deu como exemplo de inciativas recentes nesse sentido o Brasil Carinhoso, que beneficia crianças de zero a seis anos e cujos efeitos não foram aferidos pela pesquisa, que se deteve em dados colhidos até setembro do ano passado.
(Camilla Veras Mota | Valor)
Leia mais em:
http://www.valor.com.br/brasil/3305466/ipea-cada-r-1-gasto-com-bolsa-familia-adiciona-r-178-ao-pib#ixzz2i5V05zb5
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