A maior empresa estatal brasileira, a Petrobras, em medida considerada por muitos como ousada e que valoriza a relação e a responsabilidade mútua com seus trabalhadores comunicou que ampliou hoje, o acesso deles às mídias sociais (como Facebook, Youtube e Twitter) no ambiente interno de trabalho na empresa. Confira abaixo o comunicado enviado aos funcionários:
"Petrobras amplia acesso a mídias sociais no ambiente interno"
"Decisão valoriza a forma como a companhia entende que deve ser o relacionamento com a força de trabalho: baseado no respeito profissional e na transparência
A partir desta sexta-feira (01/11) será liberado gradualmente, por localidade, o acesso do público interno às mídias sociais Facebook, Twitter e YouTube por meio da Rede Interna Corporativa (RIC). Esse processo será completado na primeira quinzena de novembro.
A decisão foi tomada pela Diretoria Executiva com os objetivos de aumentar o acesso ao conhecimento e aumentar o grau de interação interna e externa; aumentar a satisfação em trabalhar na Petrobras; e fortalecer a imagem de empresa inovadora e alinhada às tendências de comunicação para atrair e reter talentos. A companhia tem canais proprietários nas três plataformas sociais que poderão ser acessadas por meio da RIC. O perfil no twitter (www.twitter.com/petrobras) tem aproximadamente 89 mil seguidores, o canal do YouTube (www.youtube.com/petrobras) já teve mais de 13 milhões visualizações e a página oficial no Facebook (www.facebook.com/petrobras) tem mais de um milhão de fãs.
A companhia começa a experimentar um ambiente de trabalho pautado na interação por intermédio de redes de colaboração. Em 2013, foi lançado o Conecte, que tem o objetivo de agregar valor às tarefas diárias dentro das equipes e entre elas. O Conecte é a plataforma colaborativa indicada para o trabalho. É possível criar ou se juntar a uma comunidade, compartilhar arquivos e experiências, abrir e participar de fóruns de discussão e, principalmente, estar em contato com profissionais de outras áreas e unidades."
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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4 comentários:
"aumentar o acesso ao conhecimento"
"aumentar o grau de interação"
"aumentar a satisfação" e, blá, blá blá, "fortalecer" blá, blá, blá...
E no mesmo estilo NSA que tanto criticou, monitorar seus colaboradores sobre o que andam dizendo...
Só se for nas unidades de terra, por que nas plataformas nada.
E o que interessa esta informação caro professor, que não seja ao quadro interno da BR. Certas coisas são dificeis de entender. Grande abraço.
Caro Ricardo,
Qualquer coisa que acontece na Petrobras interessa ao país. Esta apartação entre dentro e fora é ruim para a sociedade brasileira controladora da maior empresa brasileira.
Além disso, este debate sobre abertura de redes sociais dentro das empresas é um debate antigo. Até em universidades ele acontece pelo que consomem de banda de comunicação.
Por isto o assunto também traz no seu bojo outros interesses e debates.
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