As empresas que foram e outras que ainda são controladas pelo grupo EBX continuam correndo para se livrar do "X" em seus nomes. O X que o marketing atribuiu na economia fictícia à multiplicação, agora ao inverso, quase como o fenômeno milagroso e maldito, se transformou em divisão.
A primeira a trocar o nome foi a MPX que transferida para a alemã do setor de energia elétrica E.ON. virou Eneva. A LLX se prepara para virar Açu Logística S.A. E, agora, a OGX responsável pelo baque do grupo, que vive o pedido de recuperação judicial, já anuncia que pretende deixar de ser OGX Petróleo e Gás Participações para ser denominada como Óleo & Gás Brasil.
Interessante observar as filigranas de todo este processo no mundo financeiro em que o real pode mudar de nome, como se assim o fenômeno pudesse ser visto de outra e transmutada forma.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário