O objetivo do país é reduzir a necessidade de importação do insumo, e para isso está investindo US$ 6,5 bilhões no desenvolvimento da área. A operadora do bloco é a Husky Energy, uma empresa privada controlada pelo chinês bilionário de Hong Kong Li Ka-shing que tem participação no negócio é de 49% neste negócio.
A estatal CNOOC, que adquiriu no mês passado 10% do campo de Libra, no pré-sal brasileiro, detém os 51% restantes do projeto em águas profundas chinesas. O início da produção no bloco deve alcançar cerca de 8,5 milhões de metros cúbicos por dia, subindo para 10 milhões quando um segundo campo entrar em produção. No auge da produção, com a conexão de um terceiro campo, a área deverá gerar 14 milhões de metros cúbicos por dia, o que equivale a 4% da produção doméstica de gás da China atualmente.
A China hoje já é maior importadora de petróleo do mundo, tendo ultrapassado este ano os EUA. A participação de empresas petrolíferas estatais chinesas em diversos projetos mundo afora, buscam garantir o fornecimento de energia, tendo em vista o aumento considerável da consumo chinês e a insuficiência da produção doméstica, mesmo com o avanço da produção no mar, como neste caso.
Outros projetos offshore em águas mais distantes do continente chinês deverá remeter a uma disputa acirrada com países vizinhos. Toda esta geopolítica do petróleo precisa cada vez mais ser acompanhada pelo Brasil, considerando a repercussão que isto traz para a economia brasileira e da América Latina como um todo.
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