Segundo o Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), há atualmente no Brasil, um total de 390 obras de embarcações em andamento, ou com intenção de construção, que custarão R$ 150 bilhões.
A demanda deve crescer principalmente na área de sondas de perfuração, navios de apoio marítimo e petroleiros. Na carteira de encomendas, há 20 plataformas de produção, 28 sondas, 70 navios de apoio offshore, 7 porta contêineres, 15 navios gaseiros, entre outras unidades.
O Japão que na década de setenta atuou na Brasil através da Ishikawagima do Brasil, instalado no Caju, junto ao Porto do Rio de Janeiro, voltou agora com Ishikawajima-Harima Heavy Industries em parceria com 25% do Estaleiro Atlântico Sul (EAS). Lá junto ao Porto de Suape, PE, a Ihsikawagima substituiu o estaleiro coreano da Samsung na construção de petroleiros e adaptação de plataformas.
Outros estaleiros japoneses estão ocupando espaços na produção naval no Brasil: o Kawasaky Heavy Industries está negociando participações em estaleiros em Salvador, além do Mitsubishi Heavy Industry e do Japan Maritime United, no Rio Grande do Sul.
A questão da indústria naval que tem um forte histórico no Estado do Rio de Janeiro, agora, avança também em outros estados com projetos de significativa envergadura, por conta, especialmente, das demandas do setor de exploração de petróleo offshore.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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