Estas terras fazem parte do litígio com pequenos proprietário rurais no Açu e foram fruto de aquisição ou desapropriação de terrenos (em loteamentos) ou pequenas propriedades rurais para uso do estaleiro.
Por conta da crise financeira do grupo EBX e das desistências de diversos projetos industriais os proprietários questionam a necessidade de se manter as desapropriações para o Distrito Industrial de São João da Barra (DISJB), ou mesmo para estas áreas junto ao estaleiro da OSX.
A foto ao lado é do arquivo do blog e mostra a área no entorno da UCN da OSX no Açu.
É no meio de todo este processo que a OSX, em processo de pré-recuperação judicial, informa que pretende devolver grande parte desta área para a LLX, para evitar novas dívidas com pagamento de aluguel/arrendamento. Boa parte desta área foi desapropriada pela Codin tendo o pagamento da desapropriação sido feito pela LLX, através de um convênio firmado com a Codin e com a PMSJB.
Veja abaixo matéria do Valor Online que traz a tona informações sobre esta decisão:
OSX vai reduzir área ocupada no porto do Açu
A decisão da OSX de negociar a devolução de áreas de seu estaleiro no porto do Açu, no norte fluminense, pode fazer com que a empresa de construção naval de Eike Batista fique com, no máximo, metade do terreno original do projeto. Fontes ouvidas pelo Valor dizem que a empresa poderá reter entre 30% e 50% da área original do estaleiro.
No total, a OSX arrenda 3,2 milhões de metros quadrados da LLX, a empresa de logística de Eike, no Açu, em São João da Barra (RJ).
A OSX ocupa hoje uma área nobre do porto, no chamado TX2, terminal em terra ligado ao mar por um canal de navegação. O terreno do estaleiro tem saída direta para o mar e cais para atracação de navios de apoio marítimo ligados à indústria de petróleo e gás.
O conselho de administração da OSX aprovou o início de negociações com a LLX para chegar a um modelo de "estaleiro reduzido". A informação consta em ata da reunião do conselho realizada no dia 25 de outubro e divulgada ontem.
As discussões passam por devolução de áreas em contrapartida ao fim de obrigações de investimento. As negociações para devolver a área oficializam uma decisão que era amadurecida na empresa há mais tempo, segundo uma fonte que conhece o projeto.
O estaleiro do Açu nasceu com um projeto para construir 48 plataformas para a OGX, empresa-irmã que entrou com pedido de recuperação judicial na Justiça do Rio. Como o estaleiro estava em obras, a construção de plataformas foi iniciado na Ásia com a encomenda de três unidades.
A OSX tinha previsão ainda de construir onze navios-tanque para a Kingfish, mas o contrato foi cancelado. Restam em carteira a construção de módulos para duas plataformas da Petrobras e um navio de apoio marítimo, segundo fontes próximas da empresa. Com a reestruturação da carteira, o estaleiro da OSX no Açu também vai passar por mudanças.
Os novos controladores da LLX, a americana EIG, vê no Açu potencial para desenvolver o porto como base de apoio para as operações da indústria de petróleo.
Um comentário:
Pois é, caro amigo...recordo-me que em nosso último encontro falamos da possibilidade de que o senhor x fosse (sabendo ele ou não) uma mera distração, uma isca, para diluir os problemas da enorme transferência territorial que estava em curso.
E os fatos vão confirmando nossas "especulações"...
rs.
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