O município de Macaé já possui o Porto de Imbetiba que desde a década de 70 dá apoio aos trabalhos de operação offsshore na Bacia de Campos. Porém, Imbetiba hoje está congestionado e com problemas para atracação de maiores embarcações necessitando de dragagem.
O projeto do novo terminal Portuário, no mesmo município (que já teve o nome de Terlom - Terminal Logístico de Macaé) fica localizado na RJ-106, no trecho que liga a BR-101 na direção de Quissamã Carapebus e Campos, pouco depois do Lagomar em área vizinha do Parque Ambiental do Jurubatiba.
O projeto é do Grupo Queiroz Galvão e custo estimado em R$ 892 milhões. A área total do empreendimento é de 372.150 m², sendo composto de áreas para: Retroporto; Tancagem; Pátio de pré-embarque de Carga Geral e outras áreas para edificações e utilidades.
No pedido de autorização feito à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) o empreendedor diz que o terminal terá a finalidade de servir de apoio e atendimento de suprimentos logísticos às operações de exploração de petróleo offshore.
No mesmo pedido é informado que o TEPOR deverá ter 14 berços de atracação simultânea com profundidade de 10 metros para embarcações de capacidade até 5.500 dwt. A área total de armazenagem prevista é de 302.000 m². Já a capacidade de movimentação de cargas prevista é de 4,9 milhões de toneladas por ano.
É mais um projeto que se soma aos projetos do Porto Cannaã em SFI, Porto do Açu e Barra do Furado. Mesmo com toda ampliação da demanda por conta da exploração de petróleo offshore com o Pré-sal, é difícil imaginar que se tenha necessidade de tantos terminais em áreas relativamente próximas.
Como este blog já disse esta concorrência interessa especialmente aos operadores que poderão usar os terminais porque poderão negociar em melhores condições as tarifas de uso dos terminais que forem efetivamente instalados.
Veja abaixo três projeções do Terminal Portuário de Macaé:
Um comentário:
Boa tarde Roberto, mais quero lembrar que a TUP CANNAÃ, tem uma retro área 4,5 vezes maior 1,5 milhão de m², e está mais próxima da região que mais cresce em produção a divisa com o ES, só a economia em hora/distância de um rebocador médio é de US$3.000,00. A tendência se licitado, é a Petrobrás usar 8 berços e 600 mil m² da TUP CANNAÃ. E há ainda um projeto separado da TUP, para se construir um estaleiro de reparos já que não existe nenhum na região, e como a marinha determina q os rebocadores passem por reparos, por tempo determinado. Em SFI houve audiência pública no dia 11 de dez. e vi poucos Blogs, tvs e jornais noticiando, é SFI parece ter não 1 mais uma manada de cabeças de burros enterradas lá. rrrrrrsssss....
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