Vou confessar que esta operação ainda me causa estranheza. Com o "aumento de capital de R$ 1,12 bilhão" feito com o aporte do banco (fundo de investimentos) americano EIG, este passou a ser o novo controlador da empresa que tem como seu principal ativo o Porto do Açu com o percentual de 52,82%.
O estranho é que o valor anterior então da LLX era até então de R$ 624,5 milhões, quando já se chegou a afirmar que cerca de R$ 4 bilhões já tinham sido investidos no projeto do "superporto do Açu.
A reportagem diz que Eike tem 20,9%, o significa a quantia de R$ 401 milhões.
O grupo EIG pretende em curto espaço de tempo realizar a troca do nome da empresa de LLX para Açu Logística.
Abaixo a reportagem do Valor Online:
LLX conclui aumento de capital de R$ 1,3 bi;
fatia de Eike vai a 20,9%
SÃO PAULO - A LLX concluiu hoje o aumento de capital de R$ 1,3 bilhão que viabilizou a entrada do grupo americano EIG no controle da companhia. O novo acionista respondeu por 86,7% dos novos papéis emitidos e injetou R$ 1,12 bilhão na companhia. Com isso, sua participação passou a 52,82%.
Os 13,3% restantes, equivalentes a R$ 173 milhões, foram subscritos por outros acionistas. A EIG tinha dado garantia firme para a colocação integral das ações.
Após a homologação da capitalização pelo conselho, o capital social da LLX passará de R$ 624,5 milhões para R$ 1,92 bilhão.
Eike Batista
A participação de Eike Batista na LLX caiu de 53,5% para 20,9% após o aumento de capital.
O empresário brasileiro não comprou novas ações na capitalização.
Os minoritários, que tinham uma fatia de 46,5% da companhia, ficaram com uma parcela de 26,3% com a conclusão da operação. O fundo de pensão dos professores de Ontario (OTPP), que tinha 17,8% da LLX, já havia informado que não iria aderir à operação.
Com isso, a fatia do fundo canadense no capital deve ter passado a 7%. Conforme publicado pelo Valor, o OTPP negocia a venda da participação remanescente à EIG.
SÃO PAULO - A LLX concluiu hoje o aumento de capital de R$ 1,3 bilhão que viabilizou a entrada do grupo americano EIG no controle da companhia. O novo acionista respondeu por 86,7% dos novos papéis emitidos e injetou R$ 1,12 bilhão na companhia. Com isso, sua participação passou a 52,82%.
Os 13,3% restantes, equivalentes a R$ 173 milhões, foram subscritos por outros acionistas. A EIG tinha dado garantia firme para a colocação integral das ações.
Após a homologação da capitalização pelo conselho, o capital social da LLX passará de R$ 624,5 milhões para R$ 1,92 bilhão.
Eike Batista
A participação de Eike Batista na LLX caiu de 53,5% para 20,9% após o aumento de capital.
O empresário brasileiro não comprou novas ações na capitalização.
Os minoritários, que tinham uma fatia de 46,5% da companhia, ficaram com uma parcela de 26,3% com a conclusão da operação. O fundo de pensão dos professores de Ontario (OTPP), que tinha 17,8% da LLX, já havia informado que não iria aderir à operação.
Com isso, a fatia do fundo canadense no capital deve ter passado a 7%. Conforme publicado pelo Valor, o OTPP negocia a venda da participação remanescente à EIG.
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