Na semana passada na Uerj, em diálogo anterior ao debate e lançamento do livro "As Ruas e a Democracia", do cientista social, Marco Aurélio Nogueira (sobre democracia e a voz polissêmica das ruas), eu fiquei atento à sua abordagem sobre a relação entre a mídia, a democracia e a hipermodernidade.
Acabei discordando de alguns pontos. De forma especial, uma opinião me aguçou a reflexão: o debate da regulação da mídia é menos eficiente do que o estímulo à polarização e/ou mesmo, o apoio à sua multiplicidade e alternativas de comunicação, o que na prática significa o enfrentamento do monopólio.
De outro lado identifico que é um equívoco a redistribuição indiscriminada de verbas publicitárias governamentais pelas mídias regionais e do interior, tão ou mais autoritárias e oligárquicas que as mídias comercias dos grandes centros.
Regular para evitar abusos, ilegalidades, concentração e a competição parece necessário, mas, oportuno se coloca para a sociedade e nossa tenra democracia o estímulo à pluralidade. Isto não é simples em nenhum lugar do mundo, já que em se tratando de mídia impressa, todos vivem a crise da redução do números de leitores, em função do crescimento das redes sociais.
Este debate é longo, porém, necessário e urgente.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário