Em 2009, a China já tinha passado a ser o maior exportador global. Os intercâmbios comerciais chineses aumentaram 7,6% em relação a 2012.
Com estes números a China passa a ter 10% de todo o comércio mundial de mercadorias têm destino ou origem na China - há uma década essa percentual era de 5%.
O conjunto de exportações chinesas cresceu 7,9% no ano passado, a US$ 2,2 trilhões (€ 1,6 trilhão), enquanto as importações avançaram 7,3% e totalizaram US$ 1,9 trilhão (€ 1,4 trilhão). O superávit comercial de 2013 chegou a US$ 259,8 bilhões (€ 191 bilhões), mais 12% em relação ao ano anterior.
Não se pode deixar de registrar que o que contribuiu para isto foi a intensificação do comércio mundial com a conteinerização e a automação dos portos. As duas medidas reduziram drasticamente os custos dos fretes e permitiram a rápida circulação de mercadorias.
A China foi quem mais ganhou com isto com seu porto em Xangai e com a fabricação de grandes navios conteineros para a movimentação de cargas entre os continentes. Cerca de 90% das cargas exportadas mundialmente são feitas pela via marítima.
A China enxergando este processo de forma estratégica se preparou para esta nova realidade. Inicialmente com exportação de cargas de baixo valor e paulatinamente foi adensando e ampliando a complexidade de sua pauta de exportações com produtos de maior valor.
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