65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, janeiro 22, 2014
Os jovens não precisam de polícia!
Os jovens não precisam de polícia. Os rolezinhos apontam a necessidade de se ouvir os jovens e não criminalizá-los. Os empresários menos limitados (alguns grupos que controlam shoppings) já começaram a marcar reuniões para ouvir os jovens. Atitude mais inteligente, democrática e eficiente de tratar de problemas que são sociais e não criminais. Mais do que isto, atitudes deste tipo apontarão imagens menos ruins do que aquelas já angariadas pelo Shopping Iguatemi em SP e Shopping Leblon no Rio.
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9 comentários:
rolezinho não passa de farra juvenil, apelidada de luta de classe, e que foi aproveitada por mal intencionados. o povo jovem só queria namorar e se conhecer ao vivo, fora da internet, mas a esquerda politizou e titiquizou a movimentação.
Neste caso, tem sociologia demais e polícia demais. Deveria ter menos. As duas coisas.
Mas a esquerda não entende aquilo que não cabe na caixinha ideológica...
São uma cambada de vagabundos sem terem o que fazer! só sabem acessar a porcaria do facebook, os guardas de shopping tem que baixar o cassetete com força no lombo dessa cambada.
Gian
E tem desmiolado dizendo que isso é cultura! O país já tem seus problemas para tentar resolver, e agora esses vagabundos e vagabundas querem atrapalhar lazer das pessoas cidadãs que pagam seus impostos.
VÃO ESTUDAR E TRABALHAR SEUS CABRUNCOS!
"O povo jovem só queria namorar e se conhecer ao vivo".
Quem posto esse M... de post? Provavelmente tenha tirado essa opinião de algum colunista medianita sem ter o que fazer.
Roberto, veja como funcionam as "caixinhas ideológicas" que vêm disfarçadas, pretendendo que acreditemos que seu conteúdo não é a boa e velha ideologia do preconceito e da anti-política:
É óbvio que diante de um fato inédito, todas as forças e indivíduos da sociedade tendem a reagir e analisar o evento com as ferramentas que possuem, onde temos:
a) os empresários, polícias e setores médios, com a paranoia e preconceito de sempre;
b) os trogloditas com o discurso da criminalização (como estes comentários horrorosos que você publicou aí em cima;
c) a esquerda com a inclinação a compreender o fenômeno dentro de uma perspectiva de classe, porque de fato, ela é, ainda que os personagens não compreendam isto;
c) a direita com seu arsenal anti-politizante ("querem se aproveitar politicamente do fato, ou ideologizar os rolezeiros"), que por consequência defende o "isolamento" dos adolescentes como uma manifestação de natureza exclusivamente lúdica ou desordeira ou consumista.
É claro que os rolezinhos não são o resultado de uma reunião coesa e tradicional de um movimento social organizado.
Até o chafariz belga da praça 4 Jornadas e a estátua do Pracinha sabem disto.
Mas o fato de que os atores principais não tenham consciência de si mesmo, no esquema clássico das organizações que conhecemos não quer dizer que não haja manifestações de todos os trejeitos do estamento social brasileiro:
I- preconceito e corte de classe, baseado em conceitos subjetivos, SEMPRE;
II- repressão policial;
III- paranoia da elite comercial e dos setores médios;
IV- criminalização.
E tais indicadores tendem a uma radicalização à medida que a mobilidade social trouxer outros "indesejáveis" para o espaço que antes era privilégio de alguns.
Como no discurso dos porta-vozes do ódio de classe dos abastados, os colonistas sociais, como Danuza Leão (o exemplar raro da idiotia nacional), quando diz que Nova York perdeu a graça porque ela pode encontrar o porteiro de seu prédio por lá.
Pano rápido.
Falou Da Mata, aquele que queria reprimir os manifestantes de junho.
Bom, caro comentarista das 01:22,
Seria demais cobrar de você algum raciocínio lógico, coerência ou honestidade intelectual.
Simplificar e tomar todos os fatos como iguais não bastou para você.
Teve que ir além, e dizer o que eu não disse, ou seja, tenta colocar palavras na minha boca.
A repressão é necessária quando há rompimento das regras.
Reivindiquei e continuarei a reivindicar tratamento duro contra blackbobocas ou outros que pretendam contrabandear violência no seio das manifestações.
Justamente o que não acontece com os meninos e meninas que tentam se encontrar em shoppings, haja vista que não houve um único caso sequer de depredação ou de prejuízo registrado desde que começaram, e que todo corre-corre foi mais resultado da truculência dos jagunços de terno e gravata, do que ação desordeira dos adolescentes.
Saudações.
Uê... o Xacal é Da Mata?
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