domingo, fevereiro 02, 2014

Eike vende mais uma empresa para grupo estrangeiro

Agora a empresa vendida foi o Hotel Glória. A venda foi feita entre a Rex (empresa imobiliária do grupo EBX) e o fundo suíço Acron. Eike não ficou com nenhum percentual no negócio. O fundo Acron é especializado em adquirir propriedades, depois alugados ou repassados a operadores.

O Hotel Glória estava sendo reformado quando as obras foram interrompidas há um ano. O novo projeto previa a criação de 346 quartos, entre 68 a 114 metros quadrados.

As obras provocaram protestos de moradores do bairro da Glória no Rio. O projeto se articulava com a Marina da Glória em frente ao prédio do hotel que o empresário desejava ampliar, mas, o IPHAN resistiu a mudanças naquela área da Baía de Guanabara.

Abaixo fotos do acervo do blog de uma manifestação de moradores no dia 28 de fevereiro de 2013 em frente ao Hotel Glória e outra das obras no edifício do hotel.





2 comentários:

Anônimo disse...

Retrato vergonhoso da Copa reflete o aumento da prostituição infantil no Brasil

Jornalista britânico relata que meninas estão se prostituindo com trabalhadores do Itaquerão


A poucos meses da Copa do Mundo, um alerta acionado pelo tabloide britânico Daily Mirror, em novembro de 2013, ecoou no país anfitrião do evento esportivo mais popular do mundo, chamando a atenção das autoridades para um dos maiores problemas do Brasil: a prostituição infantil. O correspondente do tabloide no Brasil, Matt Roper, entrevistou meninas de 12 a 16 anos que estão se prostituindo no entorno do palco de abertura da Copa, a Arena Corinthians, em São Paulo. Os clientes são os trabalhadores que chegaram de todas as partes do país para a construção do estádio.

Autoridades temem que o turismo sexual ganhe grandes proporções nas cidades sede da Copa, como sempre acontece durante a realização dos mega eventos, e já articulam medidas para evitar que indústria do sexo seja o legado amargo do torneio mundial.

Roberto Moraes disse...

Eike recebeu até agora R$ 190,6 milhões do BNDES para a reforma do hotel. Apesar do financiamento ter sido feito em programa ligado à Copa (2014) e Olimpíadas (2016), o BNDES alega que o prazo é sempre negociado. Neste caso quem perderia seria o empreendedor de perder o movimento dos eventos para pagar o empréstimo. O caso embora distinto, tem similaridade com os financiamentos a outros projetos (como do Porto do Açu) em que os prazos estão sendo dilatados. Imagino que por conta do empréstimo, a venda do hotel para outro grupo deve passar por autorização do BNDES. Dependendo da retomada das obras, o hotel pode ficar pronto para as Olimpíadas, onde a pressão por hospedagem é maior, porque ao contrário da Copa que tem diversas sedes, as Olimpíadas acontece numa única cidade, o Rio de Janeiro. O MPF tem papel de fiscalizar todo este processo de concessão e uso do financiamento, irregularidades podem levar ao ajuizamento de ações, processos e penalidades.